30 junho 2011

Teen Choice Awards 2011


Melhor Filme Dramático:
Water For Elephanats

Melhor Ator Dramático:
Robert Pattinson - Water For Elephants

Melhor Film Si-Fi/Fantasia:
The Twilight Saga:
Eclipse
Melhor Atoer Sci-Fi/Fantasia:
Robert Pattinson
The Twilight Saga:
Eclipse


Melhor Atriz Si-Fi/Fantasia:
Kristen Stewart 
The Twilight Saga:
Eclipse

Melhor Beijo:
Kristen Stewart  e  Robert Pattinson
-The Twilight Saga
Eclipse



Kristen Stewart e Taylor Lautner
-
The Twilight Saga:
Eclipse

Homem Mais Gostoso:
Robert Pattinson

O Teen Choice Awards irá ao ar no dia 7 de Agosto, Domingo.





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                                                                Me

Um Ano!



  Um ano que lançou o filme Eclipse o penúltimo filmo da Saga Twilight, eu queria agradecer os atores de saga  de filmes e escritora desses livros mara *_*, passou tão rápido :P Nós Amamos Vcs!!!Foram uma das melhores coisas da nossa vida.Pelo menos da minha Life...




                 Beijinhos da Garota Do Blog!!!

A Primeira Noite de Edward e Bella - One Shot





 Enquanto conduzia a lancha em direção à Ilha eu tentava, inutilmente, relaxar. Eu focava toda minha atenção à velocidade, à brisa que jogava gotículas de água em meu rosto, ao som das ondas ricochetando contra a lancha. Tudo muito agradável, não fosse a presença gritante de Bella ali. E ainda seria tudo perfeito, não fosse o que eu estava prestes a arriscar. O som do seu coração batendo desregulado – resultado de sua intensa curiosidade, imaginei – era um lembrete apitando em minha mente, me alertando para a fragilidade da mulher ali comigo. Bella...
                As batidas ritmadas de seu coração eram a música de fundo em minha vida agora. Mesmo há quilômetros dela, acredito que eu ainda ouviria. E nenhum som exercia tamanha influência sobre mim – seja para me acalmar, com batidas tranqüilas, ou para me excitar, com um ritmo frenético e descompassado. Esse mesmo coração podia deixar de bater se eu... Não! Eu não pensaria nisso. O acordo estava feito...
                Respirei fundo, tentando dar vazão à esta resolução. No entanto, mais um lembrete me atingiu e veio junto ao cheiro pungente de Bella. O cheiro mortalmente delicioso e atraente, e que ainda atiçava o monstro de olhos vermelhos amordaçado dentro de mim. Aquele cheiro novamente fez gritar em minha mente a voz da razão. Ela insistia que era em erro, um erro sem volta, sem perdão e com duras conseqüências... Não! De novo meus argumentos se traiam, pois ela queria, e por mais que eu quisesse negar, eu também queria. Não haveria mais espera. Ela seria minha.
                Esse pensamento bobo, de que ela seria integralmente minha em algumas horas, me fez sorrir. E minha mente vagava pra o desconhecido quando Bella me perguntou:
-Ainda vamos muito longe? – eu a observei. Ela matinha os dois braços do lado corpo, segurando-se firmemente no assento. Aquele seu medo de um pouquinho que fosse de velocidade ainda me divertia.
-Mais quatro horas. – eu respondi sorrindo, pois queria tirar aquela ruga que se formava entre seus olhos. Funcionou.
                No resto da viagem minha resolução se tornou clara. Eu firmei meu objetivo e deixei de lado as preocupações. Afinal, eu estava em lua de mel. Este não era supostamente o momento mais aguardado pelos noivos?
-Bella, olhe lá. – eu disse, apontando no horizonte a silhueta da ilha.
                Demorou um pouco para que seus olhos humanos fossem capazes de distinguir a paisagem com clareza, mas assim que enxergou do que se tratava a surpresa cobriu sua expressão. Seus olhos se arregalavam ao passo que o barco se aproximava.
-Onde estamos? – ela perguntou num murmúrio.
-Esta é a Ilha Esme.
                Eu posicionei a lancha no píer, desligando o motor em seguida. A ausência do seu ruído deixava mais evidentes os sons da natureza local e de Bella.
-Ilha de Esme? – ela me perguntou, mantendo sua voz baixa. Sinal de uma grata surpresa ou de desapontamento?
-Um presente de Carlisle... Esme se ofereceu para nos emprestar... – eu respondi prontamente, ainda tentando decifrar seu humor.
                Bella franziu a testa enquanto processava a informação. O mistério de nossa lua de mel estava finalmente revelado e ela me parecia ... infeliz? Tentei pensar em tudo que faria esse nosso momento mais fácil, mais confortável. E pensei, talvez erroneamente, que a Ilha proporcionaria tudo o que eu buscava. Tinha um cenário bonito, um clima agradável a Bella, privacidade, conforto. Mas por algum motivo Bella parecia não gostar. Bem talvez fosse apenas impressão minha. Bella não me surpreendia sempre em suas reações? Pensando nisso, eu tirei as malas do barco e depois me voltei pra ela, ansioso por mostrar-lhe a casa.
                Com Bella em meus braços, todos os meus sentidos ficaram em alerta. O calor e o cheiro de Bella me atingiam em cheio, mas agora a sede era o menor dos meus problemas. O que me preocupava era a vontade irracional de tocá-la intimamente.
- Não devia esperar pelo momento de passar pela soleira da porta? – Bella me questionou, assim que pulei com elas nos braços para o píer e me dirigi a casa.
- Tudo o que faço tem de ser completo.  – eu respondi, percebendo seu coração dar um salto e martelar em alto som enquanto eu andava – em um passo humano – pela trilha escura.
                Quando Bella encarou a casa, não só seu coração martelava alto e descompassado, como sua respiração passou a acompanhá-lo. Eu olhava seu rosto insistentemente, procurando traços de pensamentos expostos, mas frustrei-me. Ela não queria me encarar, evitava meus olhos, evitava que eu enxergasse através de seus olhos expressivos. Suspirei. Carreguei-a pela casa, acendendo as luzes por onde passava para que ela conhecesse a casa. Parei no quarto, ouvindo seu coração bater ainda mais rápido e mais forte enquanto ela focava o olhar na cama. Pousei-a sob os próprios pés e voltei para pegar as malas que havia deixado na varanda.
                Teria sido rápido em minha velocidade, mas aqui eu queria agir apenas como o recém casado que era. Quando voltei, Bella ainda encarava a cama com olhos intensos. Seu corpo suava inteiro e eu pude captar uma gota escapando por sua nuca. Estava desconfortável para ela? Não saber suas impressões sobre o local que havia escolhido estava me matando.
-Está meio quente aqui – eu me justifiquei - Pensei que... seria melhor.
-Perfeito. – ela respondeu, ainda hipnotizada pela cama. Eu ri, não um riso divertido, um riso nervoso. No que ela estava pensando?
-Tentei pensar em tudo o que pudesse tornar isso... mais fácil. – eu disse, me justificando novamente. Ela engoliu ruidosamente, prova que estava ansiosa.
                Imaginei que ela precisava de uns minutos sozinha, talvez ajudasse. E depois, o que eu faria para amenizar seu nervosismo evidente?
-Seria maravilhoso se... primeiro... talvez... quem sabe você não quisesse dar um mergulho noturno comigo? –respirei fundo, ocultando o nervosismo que eu sentia – A água é muito quente. Esse é o tipo de praia que você aprova.
- Parece bom. – ela disse com a voz falha. Ela realmente precisava de uns instantes longe de mim.
- Sei que você gostaria de um ou dois minutos como humana... Foi uma longa viagem. – eu disse e ela concordou prontamente, mas sem falar nada e sem se voltar para mim. Sua confirmação soou tão desajeitada que eu sorri. Rocei meus lábios em seu pescoço, sentindo o calor e o cheiro ardentes dela. Sorri com o pensamento fútil de que apesar de tudo ela me queria. Ela ardia por mim. – Não demore muito Sra. Cullen. – avisei, deslizando a boca até seu ombro e vendo-a sobressaltar-se com meu gesto. – Vou esperar por você na água.
                Sai dali passando pelas portas que se abriam direto para a praia. Em um passo ainda humano, eu rumei para as águas calmas daquela noite espetacular. Eu me sentia quente, não pelo clima do ambiente, mas pelo que estava prestes a experimentar. Esse calor produzido dentro de mim necessitava ser abrandado, no entanto somente o corpo de Bella poderia fazê-lo. Foi numa reação reflexa que me despi e entrei no mar. A água era muito quente – para mim – mas ajudou a acalmar meu corpo. Não era o calor dela – ainda – mas o substituiria por algum tempo.
                Encarei o céu com a lua prateada mais bonita que meus olhos já viram. Seu brilho espalhava-se pela noite e refletia-se na superfície negra do mar. E por mais que minha mente capturasse a beleza daquele quadro, eu não o via de verdade. Meus olhos estavam nublados com a figura dela. E meus sentidos a monitoravam automaticamente. Eu ouvia seus passos pelo quarto, procurando algo para vestir – um biquíni, talvez? Eu imaginava o tipo de roupas que minha irmã havia escolhido para ela. Depois rumando para o banheiro, onde a torneira se abriu e pouco tempo depois o chuveiro – ela estaria sofrendo com o calor? Ao fim do banho, eu somente pude ouvir seu ritmo cardíaco e sua respiração – ela estava passando mal? Quando estava pensando em voltar ao quarto e checar se Bella estava bem, ouço sua voz baixíssima ao longe sussurrando “Não seja covarde”. Embora insistisse arduamente até me convencer a cometer essa loucura, ela estava com medo. Eu sabia que nada a demoveria dessa idéia – eu já havia tentado de tudo. Mas o que eu poderia fazer para tranqüilizá-la? Como acalmar o seu coração quando eu mesmo estava repleto de medos e dúvidas?
                Segundos depois eu pude ouvir seus passos na minha direção. Como sempre, ela tinha medo, mas sempre entregava-se a mim sem reservas.  Eu senti seus olhos queimando em minhas costas, voltadas para ela. Respirei fundo várias vezes, me recompondo, e continuei a fitar a lua. Senti sua presença aproximando-se em cada célula do meu corpo – pelo calor, pela fragrância única que exalava, pelas ondas que indicavam seus movimentos e pelos sons que o corpo dela produzia. Ela chegou a meu lado e junto sua mão quente à minha. Forcei meus olhos a continuarem na lua, sabendo que ainda não estava preparado para encarar Bella.
-Linda – ela disse, observando meu olhar fixo na lua brilhante acima de nós. Eu sorri internamente. Seria linda, se eu conseguisse vê-la. Meus olhos só viam Bella.
-É bonita. – eu retruquei – Mas eu não diria linda. Não com você aqui para comparar.
                Foi então que eu não resisti em olhar para ela. Com um choque poderoso eu percebi que ela estava nua. Um coração que não batia há mais de cem anos despertou para a vida. Sim, vida. Ao lado dela eu era tão humano que podia inclusive sentir o descompasso cardíaco. Ela sorriu para mim, e como se ouvisse o que eu pensara, colocou a mão sobre o meu coração adormecido. Seu toque colocou meu corpo todo em alerta. Todos os meus músculos se retraíram pela sensação e isso trouxe à borda o irritante lembrete.
-Prometi que iríamos tentar. Se... se eu fizer alguma coisa errada, se eu machucá-la, você deve me dizer na hora. – eu disse gravemente, pois eu era o responsável. Eu era o único capaz de parar ali.
                Bella superestimava essa minha capacidade, no entanto. Poucas coisas me parariam naquele momento. A única que eu conseguia citar era a preocupação com ela, com sua fragilidade exacerbada – tão humana. Ela assentiu com firmeza, sem traços de discussão no olhar, e deitou a cabeça em meu peito, em pura confiança.
-Não tenha medo. Nós pertencemos um ao outro. – ela disse segura.
                Um coração adormecido podia reviver? Sim, acredito que podia. Suas palavras simplórias varreram de mim todos os medos, todas as dúvidas e toda a minha preocupação. E por mais que a lógica daquele encontro entre um vampiro e uma humana fugisse à racionalidade, eu não podia achar nada mais correto que tomar Bella em meus braços e levá-la comigo pelo desconhecido.
-Para sempre – eu concordei, livre de qualquer amarra que me impedisse de ver Bella em meu futuro, um futuro que seria eterno.
                Nadei com ela para águas mais profundas, ansioso por provar de tudo que tenho me privado por tantos anos. Essa espera, no entanto, não me fazia ter pressa. Apesar da coragem súbita gerada pelas palavras de Bella, eu sabia dos riscos de ter essa noite de amor com ela. E por isso, queria eternizar cada segundo, deixando para depois as lamentações e o auto-julgamento.
                Bella passou seus braços por meu pescoço e me encarou serena – nunca a vi tão segura. Seu rosto não estava no seu tom avermelhado habitual. Sua face não expressava timidez ou a vergonha, tão comuns a ela. Ela era minha, afinal. Nada mais natural que tomá-la como minha. Desci minhas mãos por suas curvas, deliciando-me com a textura macia e a temperatura agradável, reconhecendo cada traço dela. Ela tremeu em minhas mãos e eu senti o rastro arrepiado que era deixado em sua pele. Ela grudou o corpo ao meu e eu fiquei ainda mais consciente de sua nudez. A água cobria até o seu colo – eu fiz isso tentando deixá-la mais a vontade, sabendo que não estava tão exposta. Mas eu ainda podia ver com bastante clareza tudo o que o mar tentava esconder sem sucesso. Bella era linda, perfeita. Agora um leve rubor passou pelas bochechas dela. No que ela pensava? Será que havia percebido meu olhar sobre ela?
                Minha boca foi direto ao seu pescoço, sedento. Mas não era sede pelo seu sangue, tanto que quando inspirei profundamente, a queimação que eu senti não veio da minha garganta. Eu até sentia o veneno escorrendo em minha boca, mas era incrivelmente fácil deixá-la de lado quando eu tinha outras coisas em mente – quando eu tinha o prazer dela em mente. Há tempos ela me implorava por mais caricias, por mais intimidade, e eu negava. Essa noite, ela teria tudo o que lhe neguei, tudo.
                 Repassei mentalmente todos os momentos de frustração que ela teve – ou que nós tivemos, pois não era só ela quem queria mais. Lembrei-me de nós dois comprimidos em sua pequena cama. Lembrei-me dos beijos ansiosos de Bella, das suas mãos exploradoras, das suas pernas tentando me prender junto dela, dos seus gemidos... Agora Bella estava tão calma que chegava a parecer outra pessoa. Eu ri baixinho em seu pescoço, mas ela notou.
-O que foi? – ela perguntou com a voz rouca. Talvez não estivesse tão calma assim.
-Estou impressionado. Estamos sozinhos, sem ninguém que nos impeça, e até agora você não me agarrou. – eu ri novamente ao ver seu rosto corar – Nem parece você amor.
                Então ela corou violentamente. Minha curiosidade de repente ficou mais urgente que minha sede por ela.
-Diga-me. – pedi, ansioso por saber o que se passava em sua cabeça.
-Eu só acho que hoje não preciso me apressar e aproveitar de um descuido seu. – ela disse completamente sem graça – Você não vai parar hoje, vai?
                Ela ainda tinha duvidas?
-Não. Eu não vou parar Bella. – eu assegurei, mantendo meus olhos nos seus.   
                Então Bella pulou no meu colo e me deu um beijo abrasador. Segurei em suas coxas, evitando que ela sustentasse o próprio peso, mas não imaginei a reação do meu próprio corpo a essa proximidade. Eu sempre me disciplinava e parava antes desse momento de desapego total. Eu acabara de ultrapassar a linha. A partir de agora não tinha mais volta, eu sabia. Entretanto, isso não me fazia sentir culpado, ao contrário, eu estava fazendo exatamente o que era esperado de mim. Um homem casado com a mulher de sua vida – ou no meu caso, de sua eternidade – não deveria estar excitado?
                Não me importei com mais nada. Cansei de medir meus atos, classificando tudo em certo e errado. Não havia certo ou errado agora. Só havia a eletricidade gostosa entre eu e ela. E tudo o que fiz então, foi apenas natural. Pois recusar-me a tocá-la era anti-natural, todo o meu ser reclamava disso. Segurei seu corpo com um braço, libertando uma das mãos para acariciá-la, desde a base das costas até a nuca. Bella, apertava ainda mais o corpo contra mim, deixando-me bastante consciente de dois centros de calor nela – seus seios enrijecidos e seu sexo.
                Voltei a deslizar as mãos, alternadamente, por sua silhueta, conhecendo cada centímetro dela. Aos poucos concentrava meus afagos e os dirigia para os seios dela. Assim que toquei a lateral do seio, ela ofegou em minha boca e se tornou incapaz de prosseguir com o beijo. Eu beijei todo o seu rosto, descendo em seguida para o pescoço, depois a orelha. Minha mão deliberadamente alentava sua pele eriçada, fazendo-a perder o compasso da respiração e uma batida em seu ritmo cardíaco.
                Beijei o outro lado de seu pescoço lentamente, saboreando o gosto singular de sua pele. Depois rocei de leve o nariz em seu ombro, vendo-a arrepiar. Tive um momento de lapso tão grande que quando dei por mim, Bella escorregava pelo meu corpo – eu havia deixado de sustentá-la e tinha as duas mãos sobre seus seios, provocando-a, enquanto ela amolecia e derretia em meus braços. Aquilo tinha que ser o paraíso. O meu paraíso particular. Dentro de mim crescia a paixão desgovernada que eu deixara de conter, e ela controlava agora tudo em mim.
                Bella, que até então somente aproveitava meus mimos e ofegava eu meu ouvido, pareceu acordar. Ela agarrou meu cabelo com força e atacou meu pescoço sem pudor. Ela beijava e mordia levemente meu ombro, meu pescoço, minha orelha – semelhante ao que fazia com ela. Podia ser mais irônico? Eu era o vampiro da relação, e ela quem me mordia, sedenta. Ter sua boca em minha pele era uma sensação excepcional, tão prazerosa que me tirava do chão. Eu flutuava com ela. Deixei de atiçar os bicos rijos de seus seios e ouvi seu resmungo imediato. Verifiquei em seus olhos o motivo da reclamação – ela achava que eu iria parar. Muito pelo contrário.
                Enlacei sua cintura e prendi seu corpo com o meu, deixando espaço apenas para que minha boca se deleitasse em seu colo. Comecei com beijos leves, mas a cada vez que minha boca a tocava ela dava um salto como se houvesse levado um choque. Com o tempo, eu não continha minha língua, que insistia em prová-la. Quando vi, já estava chupando seus seios – tive medo da ânsia que me atingiu, eu podia machucá-la. Eu precisava ir mais devagar...
                Meu cérebro voltou a trabalhar rapidamente. Ela já estava há muito tempo na água – sua pele começava a enrugar. Seus seios me pareciam inchados – resultado da minha boca ávida, ou do desejo que ela sentia? Bem, nesse ponto eu não tinha uma boa base para comparar então assumi que estava tudo bem. Peguei-a nos braços e voltei com ela para a praia. Seus olhos, presos nos meus, tinham milhares de pedidos silenciosos. Eu queria satisfazer a todos eles. Ela alisava meu peito, inconsciente da queimação urgente que me provocava.
                Coloquei Bella no chão e peguei a toalha estendida sobre um arbusto. Estendi a toalha sobre a areia quente e Bella deitou-se nela. Fiquei alguns segundos inerte, deslumbrado com a sua beleza. Ela não sentiu vergonha agora – talvez porque também me observasse, curiosa. Sentei ao seu lado, acompanhando com as mãos o que meus olhos observavam. Beijei e massageei seus pés, depois subi. Suas pernas longilíneas e bem delineadas me atraiam, me puxavam. Eu não conseguia manter leves caricias, às vezes um chamado irracional pedia que eu a apertasse em minhas mãos, comprovando que aquilo era real, que eu não estava fantasiando. Passei as mãos espalmadas em seu ventre liso, imaginando como um tolo, que ali podia abrigar-se um filho meu – isso sim era uma grande ilusão. Eu estava morto, não podia procriar.
                Beijei seu umbigo com cuidado, adorando seu corpo como um fiel em seu templo. Deixei que as sensações me dominassem, livrando-me dos pensamentos ruins. Rocei meu rosto em sua pele macia, aproveitando da temperatura acolhedora. Depois acariciei e beijei seus braços, parando em seus pulsos e enchendo meus pulmões do seu perfume irresistível. Agora a sede estava mais controlada que nunca, superada pelo amor e pelo desejo que se misturavam dentro de mim. Cheguei a altura da sua cabeça, encontrando seus lábios num beijo explorador.
                Reconheci cada canto da sua boca com minha língua, me dando ao luxo de mordê-la levemente nos lábios. Suspirei com a constatação fútil de seu gosto sem igual. Bella me empurrou, tentando me fazer deitar de costas na areia. Fiz como ela queria. Ela, ainda ao meu lado, voltou a alisar meu peito enquanto espalhava beijos quentes por todo o canto. Como eu mesmo havia feito, ela evitou meu sexo. Por medo? Constrangimento? Eu não sabia dizer.
                Sem aviso, Bella sentou em minha cintura. Meu sexo doeu em antecipação. E Bella remexia sobre mim, criando atrito entre nós, enquanto ainda distribuía beijos e correntes elétricas por meu corpo. Quase perdi o fio de controle que ainda me restava – usei de todo ele para levantar dali com ela no colo e levá-la para o banheiro.
                Liguei o chuveiro ainda com Bella nos braços e a encostei na parede. A água quente caindo em minhas costas deu-me um pouco de tranqüilidade. Voltei a beijar sua boca, contente por não haver mais limites ou fugas. Ela beijou-me de volta, adquirindo aquela ansiedade característica dela. Agora ela se parecia com Bella – afoita por mais. E eu não lhe negava o que queria. Se ela esfregava o corpo no meu, eu lhe retribuía. Se ela puxava-me mais para junto dela, eu a apertava contra a parede, deixando nossos corpos fundidos. Eu estava totalmente concentrado nesse jogo quando Bella me desarmou.
-Edward, faz amor comigo? – ela pediu com a voz embargada de desejo.
                Nesse momento eu me soltei dela, usando qualquer resquício de sanidade que me restava. Eu tinha prioridades. Aliás, eu tinha todo um plano traçado antes mesmo de sair de Forks. Eu não poderia sair dos trilhos. Não com Bella, não agora. Eu planejei cada passo dessa noite, sabendo que minha preparação evitaria arrependimentos futuros.
-Calma meu amor. Nós temos a noite toda. – eu disse, sorrindo do biquinho contrariado que se formou quando nos afastamos.
                Deixei Bella embaixo d´água e comecei a ensaboar seu corpo cuidadosamente. Tirei todos os vestígios de sal e areia dela e depois a enrolei numa toalha. Sequei seu cabelo e a direcionei para o quarto. Vesti uma cueca, pedi que ela vestisse algo confortável e a deixei sozinha. Fui para a cozinha, pois precisava alimentá-la antes de mais nada.
                Antes de o dia raiar eu já havia ligado para o Rio e pedido para Gustavo deixar a casa limpa e o jantar preparado. No forno, havia uma massa leve regada a frutos do mar – uma receita local. Esquentei rapidamente e procurei pelo vinho que acompanharia. Deixei a mesa posta para Bella e voltei ao quarto. Peguei Bella vestindo uma camisola – azul, fina e transparente aos meus olhos – sentada na cama a minha espera. Eu não disse nada, apenas estendi a mão para que me acompanhasse.
                Seu desapontamento foi nítido quando viu o jantar. “Você precisa comer” eu disse rígido. Eu precisava estar atento às suas necessidades porque se fosse por ela, esqueceria até de respirar. Ela comeu rapidamente e degustou do vinho, apesar de ter me lançado um olhar curioso sobre a escolha da bebida. Isso tinha sua justificativa. Primeiro, combinava com a comida, e depois, relaxava, deixava a mente livre de pudores. Contudo, fui cauteloso com a quantidade, não deixei que bebesse muito - ela ficou em meia taça de vinho, pois eu não a queria bêbada ou passando mal. Enquanto comia, eu acariciava de leve seu rosto, sobre a mesa. Ela me lançava olhares desafiadores, chegava a ser engraçada – aquele olhar de gatinha furiosa, que ainda me encantava.
                Quando terminou, deixei que voltasse ao quarto enquanto lavava a louça – uma desculpa para me preparar para o que viria. Eu queria que o vinho tivesse algum efeito sobre mim. Ela escovou os dentes apressada e quando saiu do banheiro, eu a esperava na cama. Ela veio engatinhando sobre o colchão até mim, encostado na cabeceira. Depois subiu em meu colo e me beijou ardentemente, como se o tempo em que parou para jantar não tivesse existido. Retribui ao seu ímpeto e rapidamente estava sobre ela, beijando cada parte visível de seu corpo.
                Sem perceber, Bella direcionava minha boca sedenta, comandando meus movimentos com as mãos em meu cabelo. Sem pudor e sem arrependimento, pairei sobre suas pernas abertas e convidativas. Mordi e rasguei sua calcinha facilmente, me livrando dela. Me deixei levar pelos instintos e a beijei profundamente. Sentia todos os seus músculos contraindo e descontraindo enquanto eu a explorava abertamente. Bella soltou meu cabelo, agarrando o lençol da cama. Mas então suas pernas envolveram meu pescoço, tentando me prender ali. Seu gosto era definitivamente a melhor coisa que já havia encontrado minha língua – melhor talvez até que seu sangue. Seus gritos enchiam o quarto, talvez toda a ilha. Ela estava tão entregue como nunca havia estado. E eu estava deliciado com esse novo conhecimento dela, com essa nova intimidade que surgia para nós.
                Com algumas poucas investidas eu aprendi o jeito que ela gostava de ser tocada, e minhas mãos e minha língua trabalhavam em conjunto para satisfazê-la. Com um sorriso nos lábios eu assisti a seu primeiro ápice. Linda. Corada. Desinibida. Entregue. Satisfeita. Eu lia cada uma dessas suas facetas enquanto observava seu rosto. Seus olhos estavam fechados, presos na sensação que lhe atingia. Quando se acalmou um pouco e sua cabeça descansou nos travesseiros, eu dei um último beijo em seu ponto de prazer inchado. Ela deu um salto, como se não tivesse ainda satisfeita. Eu me surpreendi.
                Voltei a deitar sobre a cama e a puxei sobre mim, imaginando, ao ver a expressão em seu rosto, que estava cansada demais, que gostaria de descansar. Por que eu ainda me surpreendia com Bella? Claro que ela não queria só isso. Assim que encostou em mim, ela voltou a me beijar e a roçar o corpo suado e quente no meu. De novo eu me perguntava se era natural essa compulsão que me atingia com seu sexo tão perto do meu. Me chamava, me compelia. Assim, perdi o controle de tudo de vez.
                Virei-a na cama, vendo-a se sobressaltar. Deitar-me entre suas pernas foi tão fácil, automático. Enquanto eu beijava com fúria suas coxas, eu deslizava as mãos entre elas, sentindo-a úmida, quente, em expectativa. Subi sua camisola sem cerimônias, voltando a chupar seus seios assim que ficaram expostos. Num transe incomum, me encaixei nela e adentrei aos poucos. Senti a barreira que transpunha um pouco antes do cheiro me atingir – ela sangrava. Distanciei minha boca dela e travei meus dentes com toda minha força. Fechei os olhos e não pensei, somente a invadi algumas vezes, ainda com certo cuidado, recusando-me a todo custo a considerar o sangue apelativo que era derramado.
                Em algum momento perdido nessa minha tentativa árdua de não mordê-la, eu me afoguei nas sensações. Ela me abrigava dentro dela, tão quente, tão apertada. Eu me sentia parte dela. Seus gritos e gemidos me faziam sentir o seu prazer tão intensamente quanto sentia o meu. Eu era atingido por uma onda de ansiedade vinda de meu interior e que extravasava um pouco sempre que eu afundava meu corpo no dela – coisa que eu fazia ansiosa e mecanicamente. Todos os impulsos do meu corpo foram atendidos, visto que eu estava completamente fora de controle.
                Eu mudava nossas posições livremente, sempre buscando em seus olhos aquelas que lhe davam mais prazer. E minhas investidas respondiam diretamente aos seus pedidos, se mais forte, mais apertado, eu sempre a atendia. E quando Bella começou a contrair-se em torno de mim, eu a deixei comandar, colocando-a por cima de mim, sem perder o encaixe perfeito dos corpos. Ela se moveu primeiro hesitante, mas depois com sofreguidão. Eu também encontrei o caminho para o ápice ali, conduzindo-a pela cintura, agarrando e apertando cada parte dela, me permitindo ir mais fundo nela. E quando o gozo se apresentou a mim, eu colei meu corpo todo nela, tentando nos fundir. E quando numa agonia deliciosa, eu me senti esvaziar, beijei-a com paixão desmedida.
                Nada, nem mesmo sangue humano comparava-se ao sabor do prazer com Bella. Ela caiu sobre meu peito ronronando. Em poucos minutos ela dormia tranquilamente e com um sorriso perfeito adornando os lábios.
                Em algumas horas eu me condenaria por estar me sentindo tão bem. Meu corpo todo agradecia a entrega, a satisfação, o corpo quente e nu entrelaçado ao meu. Mas toda a felicidade que enchia meu peito foi esvaziando quando as marcas arroxeadas começaram a surgir em seu rosto, em seus braços, em suas costelas e por todo o canto que eu havia tocado. Com horror eu via a mulher que eu amava cobrir-se em machucados que eu havia causado. Nada, nem mesmo o prazer inenarrável que eu senti justificava tal dano.

Classificação :Livre (Só vai ler quem quer)