"Eu vou te dar um pouco de privacidade", Alice riu. "Te vejo de manhã"
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Depois que os meus dentes estavam escovados e eu estava vestida, eu peguei um travesseiro de penas fofo da cama e arrastei a coberta dourada até o sofá. Eu sabia que estava sendo boba, mas não me importava.
Porsche de suborno e camas King-size em casas onde ninguém dormia – era irritante ao extremo. Eu desliguei as luzes e me curvei no sofá, me perguntando se estava chateada demais para dormir.
No escuro, a parede de vidro não era mais um espelho escuro, duplicando o quarto. A luz da lua brilhava nas nuvens do lado de fora da janela. Enquanto os meus olhos se ajustavam, eu podia ver um brilho difuso destacando o topo das árvores, e fazendo um pequeno pedaço do rio cintilar. Eu olhei a luz prateada, esperando que os meus olhos ficassem pesados.
Houve uma batida de leve na porta.
"O que, Alice?" eu assobiei. Eu estava na defensiva, imaginando a diversão dela quando ela visse a minha cama improvisada.
"Sou eu, a Alice teve que sair para caçar", Rosalie disse suavemente, abrindo a porta o suficiente pra que eu pudesse ver o brilho prateado tocar o seu rosto perfeito. "Posso entrar?"
“É claro” eu respondi, minha voz estava uma oitava mais alta com a surpresa. “Entre”. Eu nunca consegui me acostumar com tamanha beleza que existia nessa vampira loira e que me odiava profundamente.
Ela se sentou do meu lado e ficou em silencio enquanto eu a fitava. Eu nunca entendi a minha obsessão por Rose, mas eu sempre me pegava pensando nela, em como era linda ou em como me odiava.
“Você se importa de conversar comigo por alguns minutos?” ela perguntou. “Eu não te acordei nem nada, acordei?” Os olhos dela passaram da cama desforrada e de volta para o meu sofá.
“Não, eu estava acordada. Claro, nós podemos conversar” Eu me perguntei se ela podia ouvir a surpresa na minha voz tão claramente quanto eu.
Ela riu levemente, e o som pareceu com sinos tocando. “Ele raramente te deixa sozinha”, ela disse. “Eu achei que seria melhor que eu tirasse o melhor proveito dessa oportunidade, por favor, não pense tão mal de mim agora”, Rosalie disse, a voz dela estava gentil e quase implorativa. Ela cruzou as mãos no colo e olhou pra elas enquanto falava. “Eu tenho certeza que já magoei os seus sentimentos o suficiente no passado, e eu não quero fazer isso de novo”.
“Não se preocupe com isso, Rosalie. Eu estou ótima. O que aconteceu?”
Ela riu de novo, parecendo estranhamente envergonhada. “Eu vou tentar te dizer porque eu acho que você devia permanecer humana – porque eu permaneceria humana se eu fosse você”.
“Oh”.
Ela sorriu com o tom chocado da minha voz, e então suspirou.
“Edward te contou o que levou a isso?” ela perguntou, fazendo um gesto para o seu glorioso corpo imortal.
Eu balancei a cabeça lentamente, repentinamente sombria. “Ele disse que foi perto do que aconteceu comigo em Port Angeles, só não havia ninguém lá pra salvar você”.
Eu tremi com a memória.
“Isso é realmente tudo o que ele te contou?” ela perguntou.
“Sim”, eu disse, a minha voz estava pasma de confusão. “Havia mais?”
Ela olhou pra mim e sorriu; era uma expressão dura, ácida – mas ainda estonteante.
“Sim”, ela disse. “Havia mais”.
Ela começou a me contar toda a sua história, falou sobre sua família, seu noivado com o rico Royce King Segundo, seus sonhos de ter uma casa enorme, com um marido doce e amoroso, filhos e empregados que a idolatrassem.
Depois de um tempo sua voz não estava mais tão doce quanto antes -mas mesmo assim ainda continuava linda- ela estava mais sombria e eu percebi que a parte trágica estava chegando, como ela me prometeu, sua história não tinha um final feliz.
“As ruas estavam escuras, as lâmpadas já estavam acesas. Eu não tinha me dado conta do quanto era tarde.” Ela continuou a sussurrar quase inaudivelmente. “Estava frio também. Frio demais pra um final de Abril. O casamento seria em apenas uma semana, e eu estava preocupada com o clima, estava pensando enquanto me apressava pra ir pra casa.
“Eu estava a algumas ruas da minha casa quando eu os ouvi. Uma corja de homens embaixo de uma lâmpada quebrada na rua, rindo alto demais. Bêbados. Eu desejei ter ligado para o meu pai pra que ele me acompanhasse até em casa, mas o caminho era tão curto, e me pareceu bobagem.
E então ele chamou o meu nome.
“Rose!’ ele gritou, e os outros riram estupidamente.
“Eu não tinha percebido que os bêbados estavam tão bem vestidos. Eram Royce e alguns outros amigos, filhos de outros homens ricos.
“’ Aqui está a minha Rose! ’ Royce gritou, rindo com eles, soando igualmente estúpido. ‘Você está atrasada. Nós estamos com frio, por causa do tempo que você nos fez esperar’”.
“Eu nunca havia visto ele bêbado antes. Um brinde, de vez em quando, nas festas. Ele me disse que não gostava de champagne. Eu não tinha me dado conta de que ele gostava de algo muito mais forte.
“Ele tinha um novo amigo – o amigo de um amigo, vindo de Atlanta.
“O que eu te disse, John” Royce gritou alegremente, agarrando o meu braço e me puxando pra perto. ‘Ela não é mais adorável do que os seus pêssegos de Geórgia?’
“O homem chamado John tinha cabelos escuros e era bronzeado do sol. Ele me olhou como se eu fosse um cavalo que ele estivesse comprando.
‘É difícil dizer’ ele disse lentamente. ‘“Ela está toda coberta”.
“Eles riram, Royce riu como o resto.
“De repente, Royce arrancou o casaco dos meus ombros – foi um presente dele – arrancando fora os botões. Eles saíram de espalhando pela rua.
“Mostre a ele como você é, Rose! ’ Ele riu de novo, e então ele arrancou o meu chapéu da minha cabeça. Os broches estavam presos nas raízes dos meus cabelos, e eu chorei de dor. Eles pareceram gostar disso – do som da minha dor...”
Rosalie olhou para mim de repente, como se ela tivesse esquecido que eu estava lá. Eu estava certa que o meu rosto estava tão branco quanto o dela. A não ser que ele estivesse verde.
Ela não conseguiu mais continuar, seus olhos tinham uma expressão de dor, como se ela estivesse sofrendo. Quando menos esperava eu ouvi um soluço e seguidos de vários outros. Ao escutar esse som, senti um enorme aperto no meu peito, como se eu também estivesse sofrendo.
Em um movimento rápido eu já estava abraçada a ela, não sei o que deu em mim, mas eu não gostei de vê-la tão vulnerável. Ela se surpreendeu com a minha atitude, mas não recusou, muito pelo contrario, ela se apertou mais a mim colocando a cabeça no meu ombro perto do pescoço, quando senti sua respiração naquele local meu corpo todo se arrepiou, ela percebeu isso e parece que gostou da minha reação, pois eu a senti sorrindo contra a minha pele.
Seus soluços ainda duraram alguns minutos, mas aos poucos iam diminuindo enquanto eu acariciava seus cabelos e suas costas. Eu não sabia exatamente o que estava sentindo, mas eu gostei de estar em seus braços, eu me sentia na obrigação de protegê-la, o que era uma ironia já que ela era uma vampira forte, rápida, linda enquanto eu era uma simpleshumana.
Fui tirada dos meus devaneios quando a senti se movendo entre os meus braços. Ela não fez questão de desfazer o abraço, apenas moveu a cabeça até chegar ao meu ouvido sussurrando um “obrigada Bella”, me fazendo estremecer.
Me afastei um pouco para poder ver o seu rosto e quando consegui tal proeza me perdi em uma imensidão dourada, o dourado mais lindo que já vi em toda a minha vida. Ficamos nos olhando por um tempo indeterminado ainda abraças, seus braços estavam em volta do meu pescoço enquanto os meus ainda estavam fazendo carinho em suas costas.
Pov. Rose
Eu não sei exatamente o que estava sentindo, mas quando e Bella tomou a iniciativa e me abraçou tentando me acalmar, eu senti uma sensação estranha e muito boa. Eu me senti protegida em seus braços como nunca me senti em toda a minha existência.
Eu sempre senti um estranho desejo por ela, não sabia exatamente o que era e por isso sempre me mantinha afastada. Depois de um tempo descobri que o que eu sentia era paixão. Fiquei muito mal por um tempo, porque ela estava com o meu irmão, não sentia a mesma coisa por mim e acima de tudo eu sou casada e amo o Emmett.
Quando os meus soluços cessaram, eu fui até o seu ouvido de sussurrei um obrigada, a sentindo estremecer, eu não queria me desfazer do abraço, mas ela se afastou de mim tentando olhar o meu rosto. Quando nossos olhos se encontraram foi impossível desviar o olhar. Eu me perdi naquele olhar, um mar de chocolate que eu daria tudo para poder mergulhar.
Seu coração estava descompassado como eu nunca havia visto, eu estava me segurando para não beijá-la por ter medo de sua reação. Depois de um tempo sentindo as carícias que eu estava recebendo nas costas não agüentei e me aproximei um pouco para ver sua reação, para a minha surpresa ela também se aproximou deixando seus lábios a poucos centímetros do meu.
Quando vi sua reação sobre a minha iniciativa não consegui conter o sorriso que brotou em meu rosto, a Bella também sorriu tirando uma das mãos que estavam em minhas costas e levando ate o meu rosto o acariciando com uma delicadeza incrível me fazendo sorrir mais ainda e fechar os olhos.
De olhos fechados eu senti uma pressão em meus lábios, abri os olhos surpresa, mas logo voltei a fechá-los apreciando a maciez e o gosto de cereja de seus lábios.
Pov. Bella
Eu estava tão conectada em seus olhar que eu não conseguia pensar em mais nada, somente que eu estava nos braços de Rosalie Hale. Quando ela aproximou mais seu rosto do meu pude ver que ela esperava a minha rejeição, para sua surpresa e para a minha também, eu não queria me afastar, eu queria sentir o gosto dos seus lábios. Quando eu me aproximei ela deu o sorriso lindo que foi praticamente impossível não devolver, tirei uma das minhas mãos que estavam fazendo carinho em suas costas e a levei até seu rosto o acariciando. Ela sorriu mais ainda e fechou os olhos para apreciar melhor, essa foi umas das visões mais bonitas que eu já havia visto. Ver a Rose assim sem aquela mascara fria e ainda por cima saber que ela estava assim por minha causa me fez muito feliz.
Não conseguindo mais me segurar, encostei meus lábios nos seus, percebi que ela ficou surpresa com a minha atitude, mas isso durou poucos segundos, seus lábios tinham um gosto viciante, um gosto que parecia me puxar para ela.
Pov. Narrador
Bella e Rose nunca haviam se sentido assim antes, mesmo que nunca houvessem se tocado, perecia que as duas já se conheciam a tempos, já que só com um beijo elas conseguiram ficar exitadas.
Rose ainda aos beijos com Bella colocou o peso do seu corpo sobre o dela, a fazendo deitar no divã que até então estavam sentadas. Bella não mostrou nenhum tipo de resistência para com a atitude da loira. O beijo ficava cada vez mais carnal, mas nunca deixando os sentimentos de lado.
Ao perceber que a morena estava totalmente entregue ao beijo, Rose começou a tirar sua blusa e percebendo que Bella não usava sutiã sorriu “menos trabalho pra mim” a Loira pensou sorrindo e voltando a beijá-la.
Depois de um longo tempo se beijando, a Rose separou os lábios dos da morena para que ela pudesse respirar, mas nem por isso parou com as caricias. Foi descendo os lábios até seu pescoço dando vários beijos e algumas mordidinhas em toda sua extensão, arrancando vários suspiros de Bella que cada vez se apertava mais contra ela.
“Rose” Bella gemeu seu nome, causando um sorriso involuntário em seu rosto.
Bella cansada de ficar parada e querendo que Rose sentisse todas as sensações que ela estava sentindo começou a desabotoar sua blusa e passando suas mãos pela barriga definida da loira, causando um gemido baixo e longo.
Voltaram a se beijar com mais força do que antes, Rose começou a passar suas Mãos por todo o corpo da morena e quando tocou seu seio Bella deixou escapar um gemido alto, o mais alto que dera até agora. Ao perceber isso Rose sorriu e se concentrou naquela região descendo seus lábios até lá.
Rose beijou suavemente os dois seios da garota e quando chegou aos mamilos passou sua língua devagar para depois chupá-los com força, porem com delicadeza para não machucar sua humana. Com essa atitude Bella gemeu alto e apertou a cabeça de rose contra si para prolongar essa sensação gostosa.
As duas ficaram um bom tempo nessas caricias, e quando perceberam já estavam nuas, elas não se importavam com o que iria acontecer depois, elas só queriam que esse momento nunca acabasse.
Lentamente Rose desceu sua mão para a coxa de Bella e apertando o local com força onde com certeza deixaria uma marca. Ela passou seus dedos na virilha da morena até chegar em seu clitóris fazendo movimentos ora rápidos e fortes, ora lentos e suaves, causando vários gemidos em Bella que estavam cada vez mais altos.
Rosalie introduziu dois dedos no sexo de sua paixão proibida, enquanto na mesma hora Bella também a penetrava fazendo movimentos muito rápidos e precisos. As duas gemiam em sincronia, tamanhas era o prazer que estavam sentindo.
Elas gozaram juntas e ficaram abraçadas enquanto esperavam suas respirações normalizarem. Nenhuma das duas sabiam o que dizer, nem o que aconteceria daqui pra frente. Rose sabia que amava o Emmett assim como Bella amava o Edward, mas depois do que aconteceu ali elas tiveram certeza de que nunca mais seria a mesma coisa.
Elas se olharam e se beijavam uma ultima vez, foi um beijo doce, carinhoso e cheio de sentimentos. Se separaram quando a Bella precisava de ar, a Loira sorriu e lhe deu um beijo em sua testa, se levantou e começou a se vestir enquanto a morena só a observava com uma lagrima no olho.
Quando ja estava de saída, os olhos de Rosalie passaram pelo divã, os lábios dela se torceram. “Boa noite, Bella”, ela sussurrou enquanto fechava a porta atrás de si mesma.
“Boa noite, Rosalie”, Bella disse com a voz falha, um segundo tarde demais.
~#~#~#Fim#~#~#~
