RUMOR: Robert Pattinson não está tão apaixonado por Kristen Stewart?

As semanas passam e Robert não pega um avião para ver Kristen Stewart como ela fez para ver ele em Toronto. Talvez não há tanto amor como se costuma dizer.

Robert Pattinson não tem projetos de filmes agora, e só vai há festas em Los Angeles sem se preocupar em ir ver sua amada Kristen Stewart. As semanas passam e Robert não está na mesma dedicação ao namoro que Kristen mostrou quando pegou um avião em Los Angeles e foi há Toronto para ver seu amado no set de Cosmopolis.

Por que R-Patz não faz o mesmo e vai vêr ela em sua cidade favorita? Não houve falha ao iniciar a promoção de Bel Ami, que presumivelmente irá acontecer na Europa, Robert Pattinson ainda estara cruzando o Atlântico para ver o progresso de Kristen em seu papel como Branca de Neve?

Ou talvez fosse Kristen Stewart que pediu para ele não ir ve-la em seu trabalho? O que está claro é que Robsten, principalmente K-Stew parece dar muito mais valor ao namoro do que Robert Pattinson.

*Adendo: E blablabla... rumores sem noção affs Claro dois são apaixonados um pelo outro mas o que vocês acham sobre Robert ainda não ter ido a Londres?

Curiosidades: Bella se preparou pra fazer sexo?

As cenas de sexo em BD são como jogar Twister - que tem no quarto de Bella?

Nova/Velha foto de Ashley Greene e Kellan Lutz

Temos aqui uma foto  velhinha, mas inédita dos lindos Kellan Anacondaman Lutz e Ashley enquanto estavam divulgando New Moon. Confiram:

Vídeo de Anna Kendrick no set de End of Watch

Temos um  novo vídeo da Anna Kendrick no set de End of Watch, filme em que ela contracenará com Jake Gyllenhaal! Confiram:

Fonte: Likeicare

Bitesandkisses;*

Mia Mestro Linda Em Novo Photoshoot.

A Mia Mestro, nossa Carmen em Amanhecer, está simplesmente deslumbrante em seu novo photoshoot, e vocês podem ver alguns portraits da sessão abaixo:

 

Fonte: LunaNuevaMeyer

Jackson Rathbone e sua banda cantando e encantando ontem!

O Jackson e seus macaquinhos da 100 Monkeys estiveram ontem na House of Blues Anaheim, em Downtown Disney. Eles improvisaram a música Hurricane (tempestade) por causa do furacão Irene que chegou na costa Oeste dos EUA, segundo uma fonte que estava no show. Confiram o vídeo dessa parte da noite abaixo:

Fonte: Youtube via TwilightLexicon

Eu sei que sempre disso, mas essa voz do Jackson é de matar *____*

5 momentos de tirar o fôlego de Damon Salvatore, de “The Vampire Diaries”

A próxima temporada de “The Vampire Diaries” só estreia no próximo dia 15 de setembro, mas a CAPRICHO já não aguenta mais esperar para ver Damon Salvatore todo lindo de novo nas telinhas. E é por isso que nós preparamos um top 5 para você perder o fôlego.

Abaixo, confira os 5 momentos mais “perdemos a respiração” do vampiro Damon Salvatore e escolha o seu favorito!

1. Damon seduz Katherine!
G-zuiz! Damon tenta descobrir quais os planos de Katherine (já que ela volta para Mystic Falls do nada!) e acaba ficando com ela na sala de estar! Apesar do momento pegação, ele fica mal por saber que a vampira nunca o amou. Fofo demais todo desiludido!

2. Sem camisa na 3ª temporada!
Nesse sneak peek da 3ª temporada, o Damon aparece assim, sem camisa (e provavelmente sem nada na parte debaixo do corpo!) e deixa a Elena um pouquinho chocada. Olha, Damon, a gente também ficaria, viu? Hahaha!

3. Damon e Elena dançam juntos!
Na primeira temporada, Stefan teve uns probleminhas com sangue humano e acabou não aparecendo na dança do concurso para eleger a Miss Mystic Falls, do qual Elena participava. Damon foi um fofo e dançou com ela no lugar do irmão. A cena é de deixar qualquer um de queixo caído. Dá uma olhadinha na sedução do vampiro! Queríamos muito estar no lugar da Elena!

4.Damon no banho!
A fã que fez este vídeo ficou tão sem fôlego que resolveu repetir as mesmas cenas várias vezes no mesmo clipe. Nestes trechos que rolaram na segunda temporada, Damon está no banho e saindo dele. Como respirar?

5. Damon dá “oi” para Stefan!
Logo no primeiro episódio, a gente sente o poder de Damon Salvatore. Ele chega no finalzinho na casa de Stefan e solta um “Hello, brother” com um sorrisinho de lado que é de matar qualquer uma!

Até o Google Tradutor sabe quem é Robsten!

Do:

inglês

 

Para o:

italiano

 

Ouvir

Tradução do inglês para italiano

Rob e Kristen

A Flor Da Pele - Robsten - Gravações de Amanhecer Lua - De - Mel

          Podem ter certeza de uma coisa, as cenas da Lua de Mel foram bastante quentes, e com certeza vamos ver muito de Robert e Kristen nas peles de Edward e Bella. Pov. Narrador Kristen acordou cedo, se levantou, olhou para Robert deitado na cama e sorriu mordendo o lábio inferior. _Lindo! Todo o dia me surpreende a beleza desse homem, e é todinho meu. Falou sozinha e foi em direção a cozinha. Ela preparou o café da manhã para os dois e levou até o quarto e delicadamente sentou-se na cama admirando o homem da sua vida que dormia tranquilamente. _Oh meu amor queria deixar você dormir, mas temos gravação daqui a pouco. Kristen se inclinou beijando o dorso de Rob que estremeceu ao senti seu toque, ela foi subindo lentamente depositando beijinhos até chegar em sua nuca e ele com agilidade puxou-a ficando sobre ela. _Que maneira gostosa de ser acordado. _Você merece! Bom dia meu amor. _Bom Dia! _Preparei o nosso café da manhã, temos gravação daqui a pouco, lembra? _Não tem como esquecer, essa é minha cena preferida. Dizendo isso começou a beijá-la intensamente, quando por fim pararam para respirar Kris falou ofegante ao sentir Rob tirando as roupas dela. _Não dá tempo amor, é melhor a gente parar por aqui. _Nós precisamos ensaiar, ver os melhores ângulos, quanto mais ensaio melhor a cena fica. _Safado, você não tem jeito. _Vai Kris, é rapidinho. _Não Robert, eu conheço você, o seu rapidinho vira uma hora no mínimo, e não podemos chegar atrasados. Rob olhou pra ela frustrado e franziu o cenho. _Vai me deixar assim Kristen, nesse estado? _Toma um banho frio que passa, deixa de ser criança Robert. _Eu criança, sei, vou fazer você implorar Kris pode ter certeza, aí eu é que vou deixar você na mão. Ela olhava para ele incrédula. _Eu não acredito que nós estamos brigando por causa disso, Rob, nós fizemos amor a noite toda. _Você vem me provoca e tira o corpo fora. Ele entrou no banheiro batendo a porta. _Rob deixa de ser mimado, abre essa porta, deixa eu tomar banho com você? _Não! Ela sentou-se na cama bufando de raiva e sem acreditar no motivo da briga dos dois. Robert saiu do banheiro já vestido sem olhar para ela. _Eu tô esperando você no carro. _O café da manhã Rob. _Perdi a fome. Dizendo isso desceu , enquanto ela ficava parada estarrecida. Kristen se aprontou rápido e desceu, Rob estava escorado no carro de óculos escuros e braços cruzados. _Amor, vamos conversar! _Não temos tempo Kristen entra no carro. Ela sentiu um buraco se abrir na boca do estômago. Os dois foram em silêncio até o estúdio, como sempre foram gentis com todos, mas entre os dois o clima estava pesado. _Oi Kris, que cara é essa? _Nada Ashley, eu tô bem. _Ah não tá não! Diz logo o que aconteceu? _Eu e o Rob brigamos, e por um motivo besta. _Logo hoje, gravação da Lua de Mel de fato. _Pois é, ao contrário das gravações no Brasil que foram lindas, aqui o clima pesou. _Relaxa vai passar! A produção chama por Kristen. _Kristen maquiagem e cabelo! _Menos roupa, né Kris? _Engraçadinha, deixa eu ir. Kris se despediu de Ashley e entrou no seu trailer. Finalmente pronta, mas a ansiedade e a angústia pela briga com Rob a deixou inquieta. _Estou pronta? _Sim, está perfeita! _Preciso resolver um assunto antes. _Você só tem dez minutos. Ela não deu atenção e foi em direção ao trailer de Rob, e bateu na porta entrando em seguida, ele estava praticamente pronto, e ainda com raiva não olhou em sua direção. _Gente preciso conversar com o Rob, é particular. _Vocês têm menos de dez minutos e contando. _Tá, mas, por favor! A produção deixou os dois sozinhos. Robert ainda evitava olhar pra ela. Kristen trancou a porta do Trailer. _Rob não faz assim, a gente tem uma cena importante agora, olha pra mim. Ele ergueu os olhos devagar e sentiu seu coração disparar quando viu Kristen abrir o roupão deixando-o cair no chão. Rob fechou os olhos e abriu sem acreditar no que estava vendo. _Esquece tudo o que eu disse, eu não me importo se a gente se atrasar, nem se o Bill brigar, a única coisa que me importa é ficar bem com você. Rob eu te amo, e o teu silêncio acaba comigo. Faz amor comigo, eu não me importo de implorar se for preciso. Robert olhou pra ela e sorriu torto como ela tanto gostava olhando intensamente em seus olhos. _Vem cá! Puxou-a para ele e antes de beijá-la falou. _Você é maluca, e é por isso que eu amo você. E não precisa implorar, principalmente quando me aparece desse jeito, assim você acaba comigo, eu quase tive um enfarte. Kristen riu. Enquanto isso fora do trailer a produção esperava quando Bill se aproxima. _Algum problema aqui? Cadê o Rob está pronto? _Está Bill, é que... A produtora fez uma careta e continuou. A Kristen pediu pra ficar com ele a sós, e estamos esperando aqui. _Nós não temos tempo, já está tudo pronto, vou chama-los eu mesmo. Ashley corre em direção a Bill. _Bill, espera, a Kristen realmente precisava falar com o Rob, eles brigaram antes de vir pra cá e ela queria conversar, acertar as coisas, principalmente devido a gravação de hoje, entende? Bill tirou os óculos coçou a cabeça. _Ok, mas que sejam breves. Disse saindo em direção ao set. _Isso eu não posso garantir em se tratando de Rob e Kris. Ashley falou baixinho com um sorriso travesso, ela sabia qual tipo de conversa estavam tendo. ... Os dois se abraçavam com tanta intensidade que não se sabia quem era quem, Rob a pegou nos braços e a levou para a cama instalada no trailer e usada por ambos tantas vezes. Eles tinham pressa, um desejo incontrolável tomava conta dos dois que se beijavam com ferocidade, com certeza o cabelereiro de Kristen ia ficar uma fera, pois seu cabelo de Bella já era, Robert fez questão de arruiná-lo segurando-o com força cada vez que o beijo se intensificava. Kristen por sua voz fazia o mesmo serviço com o de Rob, entrelaçando os dedos em seus cabelos arrumadinhos de Edward. Robert percorria todo o corpo de Kristen com as mãos enquanto ela gemia de prazer embaixo dele e arranhava suas costas. Como explicar isso para a maquiadora? Em um movimento rápido Robert a penetrou, seus olhares eram intensos e penetrantes, apesar das lentes de contato, ele se movimentava cada vez mais forte, suas respirações no mesmo compasso e seus batimentos cardíacos anunciavam a chegada do prazer máximo e exaustos completamente em êxtase ficaram abraçados até se recuperarem totalmente daquele momento de amor feroz que havia tomado conta dos dois. Fizeram amor isso bastava para ambos, a explicações que teriam que dar não importava mais. _Acho melhor a gente se recompor antes que o Bill entre por essa porta bufando. Disse Rob com um sorriso iluminado no rosto. _Você tem razão, eu vou ao banheiro depois saiu primeiro. Robert a puxou de volta para a cama. _Se nós tivéssemos em casa, isso não acabaria aqui, pode ter certeza. Kristen sorriu maliciosa. _Mais tarde a gente resolve isso. Ela se levantou novamente e olhou pra ele soltando beijos no ar. Robert se recompôs e voltou a sentar na cadeira onde estava antes de Kristen entrar como um furacão. _Estou saindo, e você acabou com meu cabelo. _Estamos empatados meu amor, adeus Edward, meu cabelo também já era. Kristen respirou fundo e saiu, todos olharam para ela e um comentário a fez rir. _Você veio da guerra menina? Seu cabelo tá um horror. Disse alguém da produção. _Desculpa! Disse ela sem graça e foi para seu trailer, onde voltou a ser a Bella novamente. Com Robert não foi diferente. Enfim estavam prontos e foram para o set, Bill os olhou de cima a baixo, mas não disse nada, pediu que se posicionassem e assim eles fizeram. Rob falou baixinho no ouvido de Kristen. _Pode esquecer o Edward, quem vai está naquela cama com você vai ser eu, e pode ter certeza amor, que essa cena vai ser a mais real possível. _Rob, por favor, a gente não está sozinho. _Infelizmente, porque aquela sua visita no meu trailer só me deixou com mais vontade de fazer amor com você. Kristen sentiu um calafrio percorrer sua espinha, ela sentia o mesmo, o desejo era forte demais, só o fato dele estar bem próximo a ela já a excitava. Bill chamou os dois. _Espero que já tenham resolvido suas diferenças, essa cena não vai ser tão fácil apesar de vocês serem um casal, Edward e Bella são um pouco diferentes de vocês dois. Ele está cauteloso em relação ao sexo com ela, enquanto que ela está com os hormônios a flor da pele. _Não é só ela. Disse Kristen sem querer. _Como disse Kristen? _Nada Bill, nada mesmo. Robert ouviu e riu. Bill continuou. _Pra ficar mais fácil, e dar um clima melhor a cena, vão ficar aqui apenas eu, a Stephanie, e os câmeras, quero deixar o ambiente mais leve pra vocês. _ A gente pode fazer sem corte, depois você pega ângulo por ângulo separado. O que você acha? -Pode ser Rob, quero que seja o mais natural e real possível, e creio que isso não vai ser difícil pra vocês. Eles riram, Kristen estava um pouco nervosa, mesmo já tendo experiência nesse tipo de cena, era a primeira vez que faria isso com seu namorado, principalmente na frente de outras pessoas. Ela sentia como se tivesse exibindo sua vida sexual para os outros, e de certa forma era, afinal todo mundo ia ter uma noção de como ela e Robert faziam amor, sentiu sendo invadida, mas ao ouvir a voz dele em seu ouvido relaxou. _Calma, eu estou aqui, vamos fazer de conta que estamos no nosso quarto, sozinhos. _Com você comigo tudo vai ficar mais fácil, vem vamos fazer isso de uma vez. A cena começou, seus corações batiam acelerados. E em uma mesma sintonia, fizeram de conta que estavam sozinhos, eles sabiam exatamente o que deviam fazer, ser eles mesmos. E com toda delicadeza Rob tocava o corpo dela que sorria sentindo a eletricidade que sempre tomava conta de ambos quando se amavam. Ele começou tocando seus pés subindo por sua panturrilha e como Edward com as mãos ia conhecendo o corpo tão desejado, enquanto ela fechava os olhos sentindo o desejo que aquilo fosse real e não uma gravação, sua respiração começava a ficar alterada. _Kristen se controla, tem gente olhando! Dizia mentalmente. Por um breve momento Rob sentiu que ia vacilar quando suas mãos chegaram próximas aos seios de Kristen, ela olhou pra ele com tanto desejo que a única forma de segurar o ímpeto do seu corpo foi beijando-a com tanta paixão que um suspiro dos presentes no set pode-se ouvir, era Stephanie hipnotizada pela química que naquele dia estava ainda mais forte. _Meu Deus eles são perfeitos! Disse baixinho. E os toques e carícias continuavam, eles sentiam seus corpos tremerem e um desejo latente de consumarem de fato o amor de seus personagens que estava fundido ao deles, pois Edward e Bella eram eles, não tinham como se separar. Repetiram a cena várias vezes e de vários ângulos, e eles a cada cena se superavam. _Corta! Disse Bill. _Até aqui está perfeito, Rob vamos simular agora o ato em si, lembre-se não é você, é o Edward cauteloso com o estado de humanidade da Bella, porém cheio de desejo. Robert apenas acenou com a cabeça e se inclinou para falar no ouvido da Kristen. _Essa é a parte mais difícil, fingir fazer amor com você, quando nós chegarmos em casa, você não escapa. _E quem disse que eu quero escapar de você? Sorriu maliciosa. _Se você me olhar assim de novo eu respondo por mim. _Não responda! Mordeu o lábio inferior provocando-o. _Kristen! _Depois não diga que eu não avisei. _Ação disse Bill e eles recomeçaram a cena. Robert cobriu o corpo de Kristen com o seu, e ela pode sentir que ele falava serio, a excitação de Rob palpitava sobre o sexo dela e ela respirou fundo, e como por instinto enlaçou os quadris dele com as pernas. Robert olhou pra ela e sorriu encostando sua testa na dela, seus olhares eram intensos, sem se desviar um só momento ia se movimentando sobre ela, e quem via de fora a cena podia jurar que faziam amor de verdade, tamanha era o magnetismo de seus corpos tão colados e seus olhares tão desejosos um do outro. E como num ato real, gemeram de prazer e adormeceram exaustos de tanto amor. _Corta! Disse Bill mais uma vez. _Parabém ficou perfeito. _Obrigado Bill. Disse Rob ainda ofegante, pois pode não ter tido penetração, mas foi mais do real, afinal o sentimento não se pode fingir. Os dois ficaram ainda deitados, esperando que seus corpos relaxassem para que enfim pudessem se levantar. -Estou louco pra chegar em casa. Disse Rob dando um beijo no ombro de Kristen deitada ao seu lado. Ela apenas sorriu, afinal também estava ansiosa para ficar sozinha com ele. Quando enfim conseguiram se levantar foram de mãos dadas e em silêncio para seus trailers, se vestiram indo para casa em seguida. Ao chegar a porta do apartamento Robert a abraçou e pegando Kristen nos braços a levou para o quarto e fizeram amor sem ter tempo para acabar, pois o desejo e o amor estavam a Flor da Pele.

Segredos De Uma Noite - Robsten Mtv Movie Awards 2009

                - Robert, Kristen – uma produtora nos chamou do corredor. Levantamos e passamos pelos famosos que sentavam na mesma fileira que nós para chegar até ela. – Vocês vão sentar ali na primeira fila para esperar o prêmio de Melhor Beijo que será o próximo. 

Certo.  Como se eu não soubesse.  Mas ainda assim não deu para evitar o nervosismo que me dominou. Sentei na cadeira indicada por ela, ao lado de Robert, num silêncio total. Minha barriga revirava de nervosismo e eu só tinha vontade de sair correndo. 
 
- Pára com essa perna, Kristen – Robert resmungou olhando para a minha perna exposta pelo vestido curto que eu balançava tão rápido que chegava a doer. – Está me dando nos nervos. 
 
- Olha para o outro lado se está te incomodando tanto. – Esse era um tique que eu tinha. Simplesmente não conseguia parar quieta quando estava nervosa. 
 
- Está tão nervosa por quê? – ele perguntou me encarando agora com o cenho franzido. 
 
- Como “por quê”? Estamos concorrendo a um prêmio. Ou você esqueceu? 
 
- Não esqueci não. – Ele então se aproximou um pouco para que as pessoas que estavam ao nosso lado não ouvissem. – Só pensei que você poderia estar nervosa porque teria que me beijar. 
 
Se a intenção dele era me deixar irritada, ele conseguiu. 
 
- Eu não vou te beijar, Robert! 
 
- Claro que vai. É tradição! – ele lembrou com aquele sorriso torto que fazia as menininhas tolas derreterem. Mas não eu.  – Você não vai querer quebrar a tradição, vai Kristen? 
 
- Não tem tradição nenhuma – resmunguei cruzando os braços e olhando para o outro lado. 
 
- Claro que tem. E quebrar a tradição dá azar. 
 
- Eu não vou te beijar – repeti ainda mais seca. 
 
Essa breve discussão com ele me ajudou a ficar mais calma, mas isso logo passou quando anunciaram Sandra Bullock e Ryan Reynolds, que iriam apresentar o prêmio. Minha perna voltou a balançar com mais força que nunca e até eu estava me incomodando com isso. 
 
- Precisamos combinar alguma coisa, Kristen – Robert sussurrou perto demais do meu ouvido e as câmeras caíram logo em cima de nós. – Com ou sem beijo, não podemos simplesmente chegar lá e pegar o prêmio. 
 
- Nós nem sabemos se vamos ganhar, Robert. 
 
- Puff... Até parece que algum dos concorrentes tem chance contra nós. 
 
- Você sempre foi assim tão confiante? 
 
- Eu sou confiante da química entre nós – ele respondeu ainda sussurrando no meu ouvido. 
 
Ok. Eu também não sou de ferro. Um arrepio percorreu a minha espinha e eu senti meu corpo amolecendo na cadeira. Sempre me orgulhei de ter respostas afiadas na ponta da língua, mas dessa vez eu fiquei muda. 
 
- Alguma idéia?  – ele insistiu apressado quando o telão já mostrava os indicados. A platéia foi ao delírio quando nós aparecemos naquela famosa cena do beijo em que nós dois tínhamos nos empolgado um pouco demais. 

- T-talvez n-nós... – Droga! Por que eu estava gaguejando? Robert riu da minha reação e eu pigarreei antes de tentar novamente. – Nós podemos fingir. 

- Fingir um beijo? – ele perguntou animado. 
 
- Fingir que vamos nos beijar – eu o corrigi rapidamente. – Só chegar perto e depois sair. 
 
- Parece uma boa idéia – ele comentou pensativo, sem se importar com o fato que os apresentadores já tinham começado a fazer o charminho antes de abrir o envelope.  – Você fica bem quietinha enquanto eu me aproximo devagar. Exatamente como no filme. 
 
- Não! Você fica parado e eu controlo – corrigi falando ainda mais rápido agora. Não seria tola de deixar Robert no controle. Ele não pensaria duas vezes antes de me beijar na frente de todas aquelas pessoas e câmeras. 
 
Só foi o tempo de terminar de combinar isso para ouvir os gritos histéricos de Sandra Bullock, seguidos do histerismo ainda maior da platéia quando o casal do palco anunciou o casal vencedor do melhor beijo.  
 
- Robert Pattinson... – Ryan gritava, tentando sobrepor os “OMG’s” de Sandra. 
 
- E Kristen Stewart – ela completou ainda gritando como uma fã louca. 
 
- Eu disse – Robert murmurou com um sorriso vitorioso. 
 
- Sem brincadeiras – lembrei apressada quando começamos a ficar de pé.  
 
- Sem brincadeiras – ele concordou e nós fizemos o caminho até o palco. 
 
Abracei uma Sandra Bullock totalmente entusiasmada e eu não pude deixar de rir. Até alguns meses atrás ela nem sabia quem eu era. O que Twilight não fazia, hein? Transformou uma das minhas atrizes preferidas na minha fã.
 
Cumprimentei Ryan brevemente e eu e Robert tomamos nossos postos. 
 
A gritaria era tanta que doía nos meus ouvidos e elas – sim, porque só havia mulheres gritando – só se calaram quando Robert se aproximou do microfone. Se fosse eu a falar ali, acho que teria que gritar para ser ouvida. 

- Eu preciso... hum...  – O idiota tirou o chiclete da boca e o colocou num papelzinho que trazia no bolso do blazer azul. Como se precisássemos mesmo daquilo. Mas tudo bem. Ele estava apenas encenando. – Eu preciso tirar meu chiclete.  

E...  novos gritos. Eu fiquei parada, apenas esperando ele terminar com a ceninha dele como se estivesse se aquecendo para o que viria. Arrumou a camisa, mexeu um pouco o corpo como se estivesse tenso e esfregou os olhos numa atitude de nervosismo encenado. Robert nervoso não esfregava os olhos. Ele nervoso tinha aquele tique de mexer nos cabelos, exatamente como eu. 
 
Então ele parou. Era a minha deixa agora. Deveria me aproximar lentamente, chegar bem perto e depois sair com um sorriso amarelo. E foi o que eu fiz. Ou quase.  
 
No instante em que eu levantei o olhar para começar a andar até ele, Robert estava de olhos fechados. Ponto para mim porque assim ele não saberia quando eu estaria perto demais e não tentaria nada. Fui andando lentamente, aparentando indecisão e nervosismo, embora eu só sentisse a segunda emoção. Eu não iria beijar Robert Pattinson. Ponto! 
  
Mas então aconteceu. Não sei como nem por que, mas quando eu parei exatamente onde eu deveria parar e recuar, não foi o que eu fiz. Nossos rostos estavam próximos agora e eu continuava avançando. 

Quando dei por mim estava de olhos fechados também, meu rosto quase colado com o seu. Sentia seu hálito de menta no meu rosto e eu meio que fiquei hipnotizada com isso. Já nem ouvia mais os gritos. Minha boca se abriu como se implorasse pelos lábios dele. Não sei de onde eu encontrei forças para recuar, mas eu consegui antes que cometesse uma loucura. 
 
Abri os olhos e, com muito esforço, dei um passo para trás, recuperando rapidamente a lucidez, deixando Robert com cara de tacho enquanto ia até o microfone agradecer. 
 
- Muito obrigada – falei com o melhor dos sorrisos e peguei o balde de pipoca de ouro que era o nosso prêmio, saindo de fininho sorrindo para Robert que continuava com aquela cara como se não acreditasse no que eu tinha feito. 
 
- Você ia me beijar – ele sussurrou de costas para a platéia. 
 
- Sou boa atriz – respondi fazendo pouco caso e dei-lhe as costas andando apressada para os bastidores. Precisava urgentemente de algo com álcool. 
 
Desci as escadas chegando rápido ao lobby, olhando ao redor a procura do bar que ficava disponível para os artistas e convidados. O bom de ser famosa era que ninguém pedia a minha  identidade para saber se eu tinha idade para beber. Virei uma dose de uísque de uma vez e o calor que desceu pelo meu corpo acompanhando o trajeto do líquido instantaneamente me acalmou.  
 
- Está bebendo desse jeito para quê? – Robert perguntou, novamente perto demais e me fazendo pular com o susto. Não sabia que ele tinha me seguido. 
 
- Acho que é a convivência – respondi olhando apenas para o copo vazio em minhas mãos. 
 
- Está me chamando de bebum, Kristen? – Seu tom brincalhão me fez levantar o rosto para encará-lo e vi que ele tinha um copo cheio que agora levava aos lábios. 
 
- Você sabe que é. 
 
Robert apenas deu de ombros enquanto bebia o líquido sem pressa. 
  
- Com a diferença que eu bebo porque gosto e não por querer esquecer as coisas. 
 
- O que você quer dizer com isso? – perguntei depois de depositar o copo no balcão ao qual eu estava encostada, cruzando os braços em seguida. 
 
- Acho que você sabe exatamente a que eu me refiro. 
 
- E eu acho que você deve ter bebido antes de sair de casa. 
 
Robert estava no meio da ação de beber mais um gole do uísque e me olhou por sobre o copo, me encarando com uma sobrancelha arqueada. Aquela visão era um tanto quanto... er...  diferente. Não que eu estivesse deslumbrada ou algo do tipo. Eu apenas ainda estava sob o efeito do álcool e do calor que ele causava. 
 
- Você pode falar o que quiser, Kristen – ele comentou depois que seu copo estava vazio –, mas nós dois sabemos que você foi um pouco além do combinado lá em cima. 
 
E então ele se afastou, passando a mão delicadamente no meu braço exposto pelo vestido sem alças, e me deixou ali sozinha sem reação às suas palavras, mas meu corpo reagindo completamente ao seu toque como sempre acontecia. 
 
Outra dose. Sim. Definitivamente eu precisava de outra dose. Dupla, de preferência. 
 
Minha vontade era ir para casa e me esconder debaixo das cobertas até o dia seguinte, mas infelizmente eu ainda estava indicada para o prêmio de Melhor Atriz. Só voltei para a platéia quando a produção começou a me procurar para que eu ocupasse o lugar enquanto aguardava Cameron Diaz anunciar os indicados.  
 
Quando ela anunciou meu nome, eu meio que entrei num estado letárgico que me ajudou a chegar ao palco com facilidade, mas que foi embora assim que eu parei em frente ao microfone. Nem lembro o que falei, mas lembro bem do momento em que já ia me retirar, quase agradecendo por não ter cometido nenhum deslize, mas então aconteceu. A droga do balde pesado demais escorregou da minha mão e caiu com um estrondo abafado pelos gritos da platéia. Na tentativa de evitar a queda do prêmio, acabei pisando de mau jeito e meu pé já  machucado voltou a doer ainda mais. Consegui disfarçar isso frisando meu jeito desajeitado, me sentindo ainda mais parecida com minha personagem e voltei para os bastidores, não sem antes ver o idiota do Robert Pattinson rindo da minha cara.  
 
Procurei uma produtora que tivesse uma cara simpática e pedi que ela me levasse a alguma sala vazia onde eu pudesse ficar alguns minutos em paz. Tinha vontade de chorar de dor e de humilhação, mas não faria isso na frente de ninguém, muito menos na frente daquela  gentinha de Hollywood que só esperavam um deslize nosso para começar a espalhar fofocas. 
 
Quando a mulher saiu me deixando sozinha numa sala com sofás e uma mini geladeira e alguns aperitivos numa mesa, a primeira coisa que fiz foi tirar o tênis do meu pé que começava a inchar. 
 
- Droga! – Mil vezes droga. Tinha vindo com esses tênis para não piorar o machucado, mas não tinha ajudado muito. Se bem que o estrago teria sido bem pior se eu estivesse de salto. 
 
- Kristen? – Olhei para a porta e vi Robert ali, espiando pelo pequeno pedaço aberto, e ele parecia meio inseguro se entrava ou não, mas quando seu olhar pousou no meu pé descalço, ele rapidamente tomou a decisão. – Seu pé... 
 
- Cai fora, Robert – resmunguei enquanto ele se aproximava. 
 
Mas é claro que ele ignorou minha grosseria e se abaixou à minha frente, suas mãos gentis agora tocando meu tornozelo com cuidado. 
 
- É melhor colocar gelo aí – ele falou enquanto olhava ao redor, indo em seguida até a pequena geladeira – Só tem álcool aqui? – Sua voz estava um tanto irritada. Robert irritado por ter muita bebida alcoólica na geladeira? Será que ele estava doente? – Vou pedir para alguém trazer. 
 
- Não. – Segurei seu pulso quando ele passou por mim e me senti um pouco estranha quando sua mão segurou a minha num gesto quase automático. 
 
- Por que não? – ele perguntou sem parecer se dar conta que ainda segurava minha mão. 
 
- Não quero ninguém falando. 
 
- Desde quando você se importa com o que as pessoas falam, Kristen? – Quando não falei nada ele apenas se afastou, andando até a porta e falando com alguém que passava por lá. – Pronto. Disse que queria um balde de gelo e champanhe para comemorar sua vitória. 
 
- Você não presta. 
  
- Claro que presto. – Ele sentou ao meu lado no sofá e puxou minha perna para o seu colo, quase fazendo minha calcinha aparecer no processo. Me apressei a colocar uma almofada entre as pernas, embora o que deveria ter feito mesmo era puxar meu pé de volta. O problema é que a massagem que Robert  fazia agora estava  tão boa que  isso nem passou pela minha cabeça. – E parabéns pelo prêmio. Você mereceu! 
 
- Você riu de mim – acusei, batendo de leve no seu ombro. 
 
- Todo mundo riu de você, Kristen. – Pior é que foi mesmo engraçado. – Vai me dizer que você não se sentiu a própria Bella lá? 
 
- Você é impossível, Robert. – E lá estávamos nós de volta àquela bolha onde só existia eu e ele. O  garçom entrou e saiu tão rápido que eu quase nem reparei. Robert colocou um pouco do gelo numa toalha e colocou no meu tornozelo que já nem doía tanto graças à sua massagem. 
 
Ficamos conversando banalidades até que uma produtora bateu à porta, pedindo para que voltássemos ao palco porque o prêmio de melhor filme seria anunciado. Ele me ajudou a  calçar o tênis novamente e me apoiou pelo cotovelo até chegarmos onde havia gente demais. Me afastei dele e fizemos nossos caminhos separados. Isso já tinha se tornado um hábito nosso. Sempre manter distância em publico para evitar mais comentários sobre nosso “romance secreto”.  Isso às vezes se tornava tão ridículo que eu conseguia acompanhá-lo nas gargalhadas ao ler as matérias que especulavam sobre um possível caso entre nós. 
 
Vencemos mais uma vez e Catherine fez um excelente discurso. Finalmente o show acabava e eu só precisei dar algumas entrevistas, tirar algumas fotos e circular por vinte minutos  cronometrados para dar vivas e sair de fininho. Cheguei à saída lateral do teatro e fiquei esperando pelo motorista que já tinha sido chamado para me levar até o hotel onde eu passaria a noite antes de ir para casa no dia seguinte. 
 
Tudo bem que eu morava na cidade, mas resolvi me dar uma noite de descanso do barulho freqüente na minha casa. 
 
- Fugindo? 
 
Por que raios Robert tinha essa mania de chegar de repente e sussurrar no meu ouvido. Quase gritei de susto e levei minha mão ao peito, me controlando para não despejar um monte de xingamentos. 
  
- O que você está fazendo aqui? – perguntei olhando ao redor a procura de algum paparazzi que sempre aparecia onde quer que Robert estivesse. – Volta lá para dentro – pedi num sussurro urgente. Sabia que seria apenas questão de segundos para um flash ser disparado na nossa direção. 
 
- Por que você está indo embora? – ele perguntou me ignorando completamente e sorrindo descontraído. – A festa nem começou direito. Você vai perder toda a diversão. 
 
- Você sabe que eu não gosto dessas coisas. Dei graças a Deus quando consegui sair. 
 
- Às vezes você é tão anti-social. 
 
- E daí? – como se eu não tivesse ouvido isso antes. 
 
Quase pulei de alegria quando vi a limousine se aproximando e até guardei a carteira de cigarros de volta na bolsa pequena que eu carregava. Nem esperei o carro parar direito e fui  logo abrindo a porta, me voltando rapidamente para me despedir de Robert. 
 
- A gente se vê por... Ei, o que você está fazendo? – perguntei ao perceber que ele me seguia para dentro do carro. 
 
- Vou com você. 
 
- Não vai, não! 
 
- Kristen, nós estamos no mesmo hotel, esqueceu?  
 
Claro que eu não tinha esquecido isso, mas e daí? 
 
- Desde quando você sai de uma festa sóbrio? 
 
- Estou sem clima para festas hoje. 
 
- Você ganhou três prêmios hoje, Robert. Quatro se contar com o de melhor filme. Vai comemorar, vai beber, vai fazer o que você sempre faz nas suas farras. 
 
- Ouch, isso magoou. – Eu até teria acreditado, se ele não estivesse com a cara mais sarcástica possível, me fazendo rir mesmo sem querer. – Eu vou para o hotel, Kristen – ele falou um pouco sério agora. – No seu carro ou em outro, mas vou.  
 
Bem que eu queria continuar a discussão com ele, até porque isso às vezes era bem divertido, mas vi dois homens com máquinas profissionais andando displicentemente pela rua em que estávamos, fumando e conversando. Puxei Robert rapidamente pela camisa e entramos na limousine um tanto desastrados, ele quase por cima de mim e pedi para que o motorista saísse dali rápido. Continuamos abaixados no banco do carro e conseguimos escapar sem nenhum registro daquilo. Eu e Robert saindo juntos da premiação daria uma manchete e tanto. 
 
- Adoro quando você é selvagem assim, Kristen – Robert comentou brincalhão e só então eu  notei que estávamos na mesma posição, ele quase completamente em cima de mim, nós dois deitados no banco de trás do carro luxuoso. 
 
Discretamente o motorista subiu o vidro fumê que separava a parte de trás do veículo para nos  dar privacidade e eu quase mandei ele baixar o vidro novamente. Nós não precisávamos de privacidade. Não tínhamos nada um com o outro. 
 
- Sai de cima de mim, você é pesado. – Tentei empurrá-lo pelo peito, mas isso de alguma forma não deu certo. Não sei se porque ele era mais forte que eu ou se porque, no momento em que  minhas mãos o tocaram eu, de alguma forma consegui sentir seus batimentos que estavam muito acelerados. 
 
Nossos olhares se encontraram e ele não mais ria. Seus olhos brilhavam tanto que dava a impressão que ele iria chorar, mas eu sabia que não era isso. Conhecia esse olhar de Robert. O vira pela primeira vez quando terminamos os testes que o escolheram como Edward Cullen. O mesmo olhar que sempre surgia quando terminávamos uma cena intensa de romance. 
 
Fiquei sem conseguir falar nada, minhas mãos ainda espalmadas no seu peito por cima da  camisa fina, embora não o empurrasse mais. Uma de suas mãos, que até o momento estavam apoiadas nas laterais do meu corpo sustentando parte do seu peso, veio até meu rosto, retirando alguns fios de cabelo dali. 
 
- Às vezes eu me pergunto onde isso vai acabar – ele comentou num sussurro. 
 
- Do que você está falando? – Odiava a forma como minha voz ficava falha quando ele chegava assim tão perto. 
 
- Acho que você sabe bem do que eu estou falando, Kristen. 
   
É. Eu sabia sim. Afinal, eu também me perguntava isso o tempo todo. Isso que nós dois  sentíamos um pelo outro era forte demais. Inevitável demais. Sabia também que nossos beijos na frente das câmeras durante as gravações eram tudo menos técnicos. Era como se  aproveitássemos aqueles momentos para fazer tudo que queríamos. Ou quase tudo.  
 
Ficamos nos encarando por sei lá quanto tempo e Robert começou a aproximar o rosto do meu devagar, talvez esperando alguma reação negativa da minha parte, mas eu não conseguia esboçar nenhuma. Estava completamente presa nos seus olhos, embora às vezes os meus caíssem sobre seus lábios entreabertos. 
 
Fechei meus olhos e fiquei apenas esperando o momento que seus lábios tocariam os meus, mas isso não aconteceu. Ao invés disso, seus lábios quentes beijaram meu rosto, bem perto da minha boca e foram distribuindo pequenos beijos até chegarem ao meu ouvido. Sua respiração  estava acelerada, assim como a minha e eu tive que morder meus lábios com força para evitar que um gemido escapasse da minha garganta quando ele mordeu de leve o lóbulo, lambendo o local em seguida. 
 
Consegui controlar o gemido, mas meu corpo reagiu involuntariamente, estremecendo por inteiro. Minha reação só o incentivou a continuar e seus lábios agora alternavam entre mordidas e lambidas. 
 
Certo. Eu não sou de ferro. Posso até ser bem controlada, mas todo mundo tinha seu limite. Deixei que o gemido escapasse, meu corpo estremecendo ainda mais e minhas mãos deslizaram pelo seu peito até seus ombros, levando parte do blazer junto. 
 
Quando dei por mim, eu – isso mesmo: eu – estava beijando o pescoço de Robert também,  necessitando sentir seu gosto. Sei que gostava de brincar dizendo que ele cheirava mal, mas era apenas para omitir o fato que eu adorava seu cheiro. 
 
Ele se afastou um pouco, apenas o suficiente para olhar nos meus olhos. 
 
- Dane-se! Eu não agüento mais – foi só o que ele falou antes de me beijar, nos lábios dessa vez, com intensidade. 

Falei um “dane-se” para mim mesma e retribui ao beijo. Sabia que estava colocando um belo par de chifres no Michael, mas não seria o primeiro. Só de contar a quantidade de beijos que  eu e Robert já trocamos. Claro que ele pensava que era da minha profissão, mas eu sabia que não era bem assim.  
  
Parei de pensar em Michael no momento em que a língua de Robert entrou na minha boca, executando uma dança sensual e me levando ao delírio. 

Céus, como ele beijava bem!

Minhas mãos agora estavam dentro dos seus cabelos, mantendo-o firme preso a mim, enquanto uma das suas mãos percorriam a lateral do meu corpo, descendo pelo meu quadril e indo até a minha coxa.  
 
Eu nem tinha percebido, mas quando dei por mim estava completamente aberta para ele, seu corpo encaixado entre as minhas pernas. Com o pequeno lembrete que eu estava de vestido. Vestido esse que era bem curto e que agora não escondia nada da cintura para baixo. Isso mesmo. Porque Robert já tinha subido o tecido até ali, deixando minha calcinha preta exposta. 
 
Eu nem sei até onde nós teríamos chegado naquele momento se a voz do motorista não  tivesse anunciado pelo viva-voz do telefone interno que nós havíamos chegado ao hotel.  
 
Pulei assustada, escapando dos braços de Robert, que quase caiu tamanha foi a minha pressa.  Eu sabia que deveria estar completamente descabelada, já que esse era exatamente o estado que ele se encontrava. Ajeitei o vestido rapidamente e tentei clarear as idéias respirando fundo várias vezes. 
 
- Srta. Stewart? – a voz do motorista se fez ouvir novamente e eu me apressei a responder, apertando o botão do telefone. 
 
- Já estamos indo – falei tentando soar o mais natural possível – Por favor, vá até a recepção e peça a minha chave e a dele. Estão no nome de Joan Jett e... 
 
- Tyler Roth – ele sussurrou em resposta a minha pergunta muda. 
 
Falei o nome ao motorista e continuei sentada em silêncio. Era incrível como eu e Robert éramos parecidos. Mesmo sem combinar nada, nós dois tínhamos dado o nome dos  personagens dos nossos próximos filmes a ser rodado quando nos hospedamos. 
 
Continuamos em silêncio, cada um com seus próprios pensamentos, embora eu tivesse a leve  impressão que nós dois pensávamos sobre a mesma coisa. Eu quase tinha feito sexo com Robert no banco traseiro de uma limousine. 
 
Certo. Estava um pouco longe disso ainda, mas nada que alguns minutos a mais não mudasse.
 
Vi quando o motorista saiu do hotel andando em direção ao carro e me apressei a sair depois de uma rápida olhada pelo meu reflexo na janela para conferir se eu estava “decente”.   
 
- Obrigada – agradeci ao motorista depois de pegar o cartão-chave de sua mão e entrei de cabeça baixa no hall do hotel, quase correndo para até o elevador. Ainda assim não pude deixar de ouvir algumas pessoas sussurrando meu nome pelo caminho. Isso era sempre irritante.  
 
Esperei pacientemente pelo elevador, quase socando o botão na tentativa inútil de fazer com que ele viesse mais rápido. Pensei que poderia respirar aliviada quando estivesse ali dentro, mas tive que esperar chegar ao meu quarto para isso já que mais dois hóspedes entraram  comigo.  Apertei o andar do meu quarto e me recostei num canto, ainda de  cabeça baixa, só voltando a andar normal quando já estava sozinha no corredor.  
 
Xinguei mentalmente aqueles cartões estúpidos que mais davam erro do que abriam portas e o joguei longe quando finalmente consegui entrar, batendo a porta com força. 
 
Tirei o tênis tomando cuidado para não machucar meu pé e fui descalça até o banheiro, louca  para me livrar daquela maquiagem pesada. Levei um susto quando passei em frente ao espelho. Meus cabelos estavam um completo emaranhado e meus lábios inchados eram prova pura do que tinha acontecido na limousine. Estava evitando pensar nisso, mas ali sozinha e  vendo meu estado, foi impossível não lembrar de tudo. 
 
Eu só podia estar ficando louca. Sim. Essa era a única explicação. Isso, ou estava começando a ficar fraca para álcool. E olha que eu só tinha bebido poucas doses há mais de duas horas. E sabia também que Robert tinha bebido menos ainda. Então a primeira alternativa era a única plausível.  
 
Desde quando eu ficava de pegação com colegas de trabalho dentro de carros? Desde Michael,  foi a resposta imediata. Michael. Meu namorado tranqüilo, entediante e corno. Me senti tão  culpada pelo que estava fazendo com ele, mas era incrível como a culpa ia embora sempre que Robert estava por perto.  
 
Tomei um banho demorado, lavando os cabelos e tinha a intenção de secá-los quando  acabasse, mas meu celular tocando me fez correr de volta para o quarto, pingando água pelo caminho, sem nem me dar ao trabalho de me enrolar numa toalha. 
 
Era Robert. 
  
Fiquei na dúvida se atendia ou não, mas demorei tanto pensando que parou de tocar. Já estava voltando novamente para o banheiro quando o celular voltou a tocar e dessa vez eu não pensei duas vezes antes de atender. 
 
- Oi. 
 
- Oi. 
 
Silêncio. Odiava quando isso acontecia. Estava até pensando em soltar alguma piada sem graça  quando ele rompeu o silêncio, sua voz soando um pouco receosa. 
 
- Pensei que não fosse atender. 
 
- Estava no banho. 
 
- Ah. 
 
Novamente se fez silêncio. E novamente foi ele a quebrá-lo. 
 
- Vamos fingir que nada aconteceu, é isso? 
 
- Robert... 
 
- Sabe, Kristen, eu estou cansado disso. Nós dois somos adultos e sabemos bem o que queremos. – Eu o conhecia tanto que tinha certeza que ele estava passando as mãos nos cabelos no seu típico gesto de nervosismo assim como eu fazia naquele instante. – Quer dizer, eu sei o que quero. Resta saber se você sabe. 
 
Tudo que eu sabia no momento era que eu estava falando ao telefone com Robert Pattinson,  sentada na beira da  cama, completamente nua. E isso não fazia nada bem ao meu juízo. 
 
- Então, Kristen – ele insistiu quando eu permaneci em silêncio. – Você sabe o que quer? 
 
À merda com o bom senso. Resolvi ignorar a razão ao menos uma vez na vida. 
 
- Sim. – Respirei fundo para continuar, mas Robert era impaciente demais. 
 
- Essa é a única resposta que terei? 
 
- Quarto 1002 – completei ignorando a interrupção.  
 
- Estou indo. 
 
A ligação foi interrompida e eu corri de volta para o banheiro, tentando dar um jeito naquela bagunça. Sequei os cabelos rapidamente com uma toalha e só tive tempo de guardar minha roupa suja numa sacola dentro da pequena mala quando ouvi uma batida à porta. E ainda estava nua. 
 
- Droga. – Corri novamente para o banheiro e peguei um roupão do hotel, amarrando-o firme antes de ir até a porta e abri-la. 

Lá estava Robert, seus cabelos também molhados, vestindo um jeans surrado e uma camiseta preta. Seu olhar percorreu meu corpo coberto pelo tecido felpudo do roupão e quando ele voltou a me encarar, aquele mesmo brilho estava de volta aos seus olhos verdes. Acho que ele  tinha plena consciência que eu estava completamente nua por baixo do roupão. 
 
- Entra. – Tentei disfarçar um pouco a voz arfante pela corrida e pela situação, mas não tive muito sucesso. Abri caminho para que ele entrasse e fechei a porta em seguida. – Quer beber alguma coisa? 
 
- Não, obrigado. – Robert recusando álcool? Ele só poderia estar doente. 
 
Numa ação involuntária, eu ergui minha mão até a sua testa para medir sua temperatura, mas quando nossos olharem voltaram a se encontrar, eu esqueci completamente o propósito da brincadeira. 
 
- Kristen... 
 
Ai meu Deus. Sua voz rouca do jeito que estava, com aquele sotaque meio britânico, meio americano, era para deixar qualquer uma de pernas bambas. Mesmo eu me fazendo de indiferente perto dele, eu estava longe de ser assim. Eu era sim atingida pelo seu charme. E muito. 
 
- Robert... 
 
- Dane-se, certo? 
 
- É. Dane-se – sussurrei já sem conseguir falar direito. E isso foi tudo que falamos. 
 
No instante seguinte ele já estava me puxando pela cintura de encontro ao seu corpo, me  beijando ainda mais ansioso do que no carro.  

Suas mãos percorriam meu corpo por cima do roupão e logo estavam desfazendo o nó, deixando a peça escorregar pelos meus ombros e cair amontoada no chão. 
 
Estava agora sendo empurrada de costas até a parede, seu corpo completamente vestido prensando o meu nu. Me apressei a desfazer aquele erro tirando sua blusa, expondo mais  daquele  corpo  que  não  era  muito malhado, mas  que  era  do  jeito  que  eu  gostava. Passei minha mão  pelo  seu peito, sentido os poucos pêlos que havia ali arrepiando com meu toque. 
 

Ele voltou a prensar meu corpo contra a parede, segurando minha nuca com firmeza e invadindo minha boca com sua língua num beijo tórrido. Estremeci ao sentir sua ereção roçando no meu ventre nu. Suas mãos subiam pela lateral do meu corpo, levantando meus braços e prendendo-os com uma mão sobre a minha cabeça. Sua boca saiu dos meus lábios para o meu pescoço, descendo um pouco mais para beijar e chupar o vão entre os meus seios.
 
Mesmo quando ele soltou minhas mãos, eu permaneci com elas acima da cabeça, encostadas na parede fria e fiquei apenas sentindo o calor aumentar ainda mais quando suas mãos passaram a acariciar meus seios enquanto sua boca distribuía beijos e chupões pelos meus  ombros e pescoço. Gemi de prazer quando sua boca quente se apossou de um seio e acho que teria caído se ele não tivesse me segurado pela cintura. 
 
- Sinto muito, Kristen – ele sussurrou voltando a subir até meu ouvido –, mas as preliminares acabam aqui. 
 
Como se eu estivesse me importando com isso. Tudo que eu queria agora era senti-lo dentro de mim. 
 
Fiquei apenas observando enquanto Robert abria a calça expondo a boxer branca bem marcada pelo volume grosso que havia ali e minha boca encheu de água quando ele colocou seu membro rijo para fora. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele já me pegava  pelas  nádegas,  passando minhas pernas pela sua cintura e me penetrava num único impulso.
 
Robert tinha sorte das minhas unhas estarem pequenas ou ele teria ficado com sérios arranhões quando eu cravei meus dedos nos seus ombros. Mas ainda assim sua pele ficou vermelha com a pressão que eu coloquei ali. 
 
Cada vez que ele estocava meu corpo subia e tornava a descer, fazendo seu membro entrar  ainda mais fundo. Nós dois gemíamos juntos, deliciados por finalmente fazer o que tanto queríamos.  
 
Robert aumentou a velocidade quando percebeu que meu corpo começava a ser dominado  pelos espasmos do orgasmo e me beijou com sofreguidão, estocando agora de  forma  rápida e curta. Minhas costas batiam com força na parede, mas eu nem me importava com isso. 
 
- Kristen... Eu vou... – ele gemeu contra a minha boca. – Eu vou gozar. 
 
- Hum... – murmurei de olhos fechados sem muita condição de falar algo coerente. 
 
- Vem comigo, vem. 
 
- Estou... qua-quase... lá. 
 
- Fuck! – Robert gemeu por entre os dentes e senti seu corpo contraindo enquanto seu líquido quente me invadia e foi só nesse momento que eu gozei, acompanhando-o nos gemidos, meu  corpo inteiro estremecendo colado ao dele. 
 
- Rob... – Tentei murmurar seu nome, mas fui calada com um beijo intenso que quase me fez gozar de novo. 
 
Depois de alguns minutos fomos escorregando juntos até o chão acarpetado, meu corpo  completamente por cima do dele. Tudo bem que eu não era tão pesada, mas ainda assim  deveria estar desconfortável para ele. Tentei me mexer, mas seus braços ao redor do meu corpo impediam meus movimentos e eu acabei ficando ali mesmo. 
 
- Você gozou antes de mim – comentei depois de um tempo, mais pela falta do que falar do que por vontade de mencionar isso de verdade. 
 
- É – ele murmurou ainda com a voz falha, e seu peito subia e descia a cada respiração irregular. 
 
- Tem ejaculação precoce, Robert? – Desde quando eu era a piadista da história? E desde quando isso era hora de tentar fazer graça? 
 
- Muito engraçado, Kristen. – Mas é claro que ele não ria. – O que posso fazer se eu perco o controle quando estou com você? 
 
Depois dessa eu perdi a vontade de fazer piada. Quem em sã consciência faria? 
 
- Arrependida? – ele perguntou depois de mais alguns minutos em silêncio.  
 
- Não. – E não estava mesmo. – Não tenho motivos para me arrepender. 
 
- Michael. 
 
- Eu estou pouco me lixando para ele, Robert. 
 
- Que namoro esse... 
 
- Tanto faz. 
 
Me desvencilhei dos seus braços mesmo sem querer realmente fazer isso e levantei devagar, indo até onde estava o meu roupão. Vi quando Robert sentou e ficou apenas me observando andar pelo quarto até o banheiro. Procurei na minha necessaire pela pílula que eu sempre carregava comigo para uma eventualidade como essa. No fogo do momento nós tínhamos  esquecido da camisinha e eu tinha parado com o anticoncepcional há alguns meses.  
 
Continuei procurando e nada. Tinha certeza que ela estava ali. Ou quase. A memória foi voltando aos poucos e eu lembrei que tinha trocado de necessaire na volta da Itália e que não  tinha posto a pílula nessa. Droga. Precisava lembrar de comprar amanhã. 
 
Quando voltei para o quarto Robert estava deitado de lado na minha cama, só de cueca, sorrindo safado, apoiado pelo cotovelo enquanto usava a outra mão para me chamar pelo dedo indicador, batendo no colchão ao seu lado em seguida. 
 
Ele conseguia ser sexy mesmo repetindo um gesto tão batido quanto esse. 
 
Andei até a cama, mas não deitei ao seu lado como ele queria. Repeti o gesto de chamá-lo pelo dedo indicador e ele veio até a beira da cama, sentando a minha frente, me deixando posicionada em pé entre as suas pernas.  
 
Suas mãos foram novamente para o nó do roupão e dessa vez eu mesma fiz com que a peça  fosse parar no chão. Sua boca logo se apossou de um seio enquanto uma mão acariciava o  outro. Minhas mãos entraram nos seus cabelos tão venerados, bagunçando ainda mais os fios rebeldes. 
 
Minha nossa! Robert era todo gostoso. Era gostoso de se tocar, gostoso de se beijar e agora eu  sabia também que era gostoso de se transar. Só sua boca chupando meus seios pequenos já me deixava completamente louca de tesão e totalmente pronta para recebê-lo novamente.  
 
Ele me puxou para mais perto, me fazendo subir na cama com uma perna de cada lado do seu corpo, sentando no seu colo. Aquela posição tão aberta me fez gemer de prazer ao sentir sua  excitação crescente dentro da boxer. 
 
- Hum... Molhadinha – ele gemeu sentindo a minha umidade durante o contato.  
 
Gemi alto quando sua mão foi até a minha intimidade, seu dedo deslizando por toda a extensão até a minha entrada e me penetrou, primeiro um dedo, depois outro, enquanto seu polegar massageava o clitóris com habilidade. 
 
Minhas mãos continuavam nos seus cabelos e eu os puxei levando sua cabeça para um lado  deixando seu pescoço exposto para os meus lábios. Beijei e chupei a pele do local e até me atrevi a dar umas mordidas carinhosas, que acabaram se tornando mais selvagens quando ele me penetrou com o terceiro dedo e aumentou a velocidade das estocadas. 
 
Estávamos tão empolgados nas carícias que caímos juntos no colchão, meu corpo por cima do seu e ele me segurou pela cintura, rolando nossos corpos e ficando por cima de mim. 
 
Mas eu não queria bem isso. Estava com vontade de fazer uma coisa e para isso precisaria ficar  por cima. Voltei a girar nossos corpos e ele riu da brincadeira de rolar pelo colchão quando  quase caímos da cama. Sentei no colchão e o empurrei pelos ombros quando ele tentou me seguir, sentando em suas pernas em seguida. 
 
- O quanto você gosta de sexo oral, Robert? – perguntei enquanto brincava com o elástico da boxer branca. 
 
- Depende de quem faz – ele respondeu apoiado pelos cotovelos, me encarando com um meio sorriso. – Depois que você fizer, eu te respondo. 
 
- E quem disse que eu vou fazer? – Fiz cara de desentendida e ele riu daquele jeito safado que só ele sabia fazer. 
 
- Se não vai fazer então vem aqui que eu faço em você – ele falou já me puxando por um braço, me fazendo cair novamente em cima do seu corpo. 
 
Deixei que ele me beijasse um pouco e retribuí com gosto, provando mais uma vez daquela  boca deliciosa. Aos poucos fui descendo os beijos pelo seu queixo, lambendo o pescoço e indo em direção ao seu abdômen. É claro que eu ia fazer aquilo. Não perderia a oportunidade por nada nesse mundo. 
   
Ele me ajudou a remover a peça e sorri vitoriosa ao ver aquele membro rijo pulando para fora, fazendo minha boca salivar de novo. 
 
- Robert? – olhei para ele que tinha fechado os olhos no instante que peguei seu membro na mão, envolvendo-o com meus dedos. 
 
- Hum...? 
 
- Abre os olhos. – Ele fez o que eu pedi e comecei a movimentar minha mão para cima e para baixo e adorei a forma como ele mordeu o lábio inferior, mas permaneceu de olhos abertos me encarando. 
 
Fui abaixando o corpo devagar, sem interromper o contato visual, joguei meus cabelos para  um lado e aproximei minha boca do seu sexo enquanto minha mão continuava batendo uma lentamente. Ele soltou uma mistura de gemido e rugido que muito me lembrou Edward no momento que meus lábios tocaram seu membro, e eu não perdi tempo em abocanhar aquele pedaço de mau caminho que era mais gostoso do que eu poderia imaginar. 
 
Chupei com gosto arrancando mais gemidos dele, que agora segurava meus cabelos na nuca para deixar a visão livre. Sempre que dava, eu erguia um pouco a cabeça só para vê-lo mordendo os lábios enquanto observava tudo. 
 
- Céus, Kristen, que boca gostosa. – Tentei rir, mas minha boca estava muito ocupada para perder tempo com isso. Aumentei a velocidade dos movimentos subitamente, pegando-o de surpresa e ele acabou soltando meus cabelos, caindo no colchão e arqueando o quadril contra meu rosto. 
 
Quase me engasguei, mas sua reação só fez com que eu me empolgasse mais. Num surto de  loucura, eu resolvi fazer uma coisa que nunca tinha feito antes. Subi rápido em cima de Robert para chegar até o seu ouvido, recebendo um xingamento da parte dele por ter parado, mas que logo se calou quando eu mordi o lóbulo antes de sussurrar. 
 
- Eu quero – comecei falando devagar – que você goze... na minha boca. 
 
Já ia voltar lá para baixo de novo quando ele me segurou pelos cabelos, trazendo meu rosto até o seu para me beijar com tanta força e sensualidade que meu corpo inteiro tremeu. Usei todas as minhas forças físicas e mentais para interromper o beijo, segurando-o pelos ombros e desci  novamente, voltando a chupá-lo, agora com ainda mais gosto que antes. 
  
Não demorou muito e eu comecei a sentir seu corpo tremendo enquanto ele gemia meu nome e arqueava seu quadril como se estivesse fazendo sexo com a minha boca.  
 
Bem, ele estava. 
 
- Kris... Ahhh... Vai. Vai! – Alguém  já ouviu Robert gemendo? É a coisa mais erótica do mundo. – Hummm... Eu vou... Ahhh... Kristen, eu vou gozar. 
 
Mal ele falou isso e eu já sentia seu líquido quente inundando minha boca. Normalmente eu acharia isso nojento. Nunca tinha deixado Michael fazer isso. Mas até nesse ponto Robert era gostoso. Aquele líquido era tudo que eu precisava para matar a sede que eu sentia. 
 
Engatinhei pela cama e deitei de lado para ficar observando-o enquanto ele se recuperava. Seu peito subia e descia rapidamente e ele estava com os olhos fechados. Agora ele podia. Seus braços estavam esparramados no colchão e suas mãos se mantinham agarradas à colcha como se dali ele conseguisse absorver alguma força. 
 
Depois de alguns minutos ele tateou no ar a minha procura e me puxou pela cintura para perto dele, aninhando meu corpo ao seu. 
 
- Me dá uns minutinhos que eu já te recompenso. 
 
E digamos que a sua recompensa tenha vindo em dobro, levando em consideração que eu tive dois orgasmos com a sua boca me chupando e lambendo de uma forma que eu nunca tinha  sentido antes. Sua língua me penetrava e voltava a chupar a área externa, enxugando todo o liquido que escorria de mim e ele não parou até me ouvir gemer seu nome durante o segundo  orgasmo. Não tive culpa se durante o primeiro eu estava pasma demais com a intensidade do prazer que eu sentia. Esqueci de todo o resto.  
 
Passamos a noite inteira acordados, nos conhecendo de todas as formas, em todas as posições possíveis, e eu parei de contar quantos orgasmos eu já tinha tido antes de amanhecer. 
 
- Eu parei de contar no quarto – ele brincou enquanto comíamos nosso desjejum na cama. 
 
- Eu ainda contei até o sexto. Esqueci que número vinha depois desse. 
 
Continuamos rindo e conversando banalidades e perversões, mas em momento nenhum falamos do futuro. Simplesmente por ser algo totalmente imprevisível para nós dois. Acho que mesmo sem conversar a respeito, nós dois sabíamos que o melhor a fazer era esperar para ver no que ia dar.  
 
Meu celular tocou e eu me apressei a atender quando vi que era a minha mãe. Tinha esquecido que marcara para passar o dia com ela. 
 
- Posso ir também? – Robert perguntou. – Faz tempo que não vejo a sua mãe. 
 
- Claro que pode – respondi enquanto terminava de me vestir. – Ela perguntou por você esses dias. 
 
Minha mãe nunca escondeu o fato de adorar Robert. 
 
Liguei para o meu agente mandar um carro com motorista que nos levaria até onde minha  mãe estava com o meu carro. De lá Robert seguiria para o aeroporto, já que logo mais ele estaria viajando para Nova York a trabalho. 
 
Foi engraçado ver a forma como minha mãe cumprimentou Robert. Parecia mais que era seu filho ou algo do tipo. Fiquei um tanto constrangida quando ela perguntou que mancha roxa era aquela no pescoço dele, lembrando que tinha sido eu a causadora da marca. Robert me olhou de relance e aquilo foi o suficiente para minha mãe perceber que algo tinha rolado entre nós.  
 
Ficamos conversando por algum tempo até que o agente dele ligou pedindo para ele se apressar. 
 
A despedida foi rápida e ele apenas me deu um abraço rápido, embora tenha entrado discretamente com sua mão pela minha blusa folgada para tocar a pele da minha cintura, me deixando completamente arrepiada. 
 
- Então – minha mãe começou quando já estávamos sozinhas dentro do meu Mini Cooper. 
 
- O quê? – Claro que eu sabia o que significava esse “então” dela, mas me fiz de desentendida. 
 
- Você e Robert... 
 
- O que tem? – Inclinei meu corpo para frente quando estávamos paradas num sinal, fingindo olhar o semáforo, mas na realidade eu queria era evitar seu olhar curioso. 
 
- Tudo bem. Não precisa falar. Eu sei que aconteceu alguma coisa entre vocês essa noite e fico feliz por isso.  
 
- Hein? – Dessa vez eu não consegui esconder a surpresa e me voltei para ela, vendo-a com um sorriso sincero no rosto. 
 
- Já estava na hora de você tomar um rumo nessa vida. Deus sabe o quanto eu implorei para você acabar o namoro com aquele atraso de vida que você chama de namorado. 
 
- Eu não acabei o namoro com o Michael, mãe. – Será  que minha mãe  se incomodaria de ter uma filha devassa? 
 
- Melhor ainda. 
 
Acho que não. 
 
- Como é? 
 
- Além de mané, é corno. 
 
Certo. Rir do meu namorado era feio. Mas eu sou humana, gente. Tão humana que tive que parar o carro no acostamento por não conseguir parar de rir. E ainda estava gargalhando quando uma mensagem chegou no meu celular. 
 
“A noite foi perfeita. Já estou com saudades de você. E dessa sua boca deliciosa. Guarda ela só para mim. Não vejo a hora de te fazer gozar seis vezes. Ou foram sete? Ou oito? Não tem problema. Na próxima a gente conta direitinho.”